Notícia
PS afasta deputadas que queriam reduzir feriados e cortar salários dos gestores
Teresa Venda e Maria do Rosário Carneiro, duas independentes que integravam as listas socialistas desde 1995, ficam de fora das listas de candidatos do PS nas próximas eleições.
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Segundo disse Teresa Venda ao Negócios, o PS contactou o Movimento Humanismo e Democracia para comunicar que não será renovado o acordo que vigorava há 15 anos. “Deverá ter a ver com a perda de alguns lugares nas próximas eleições e porque querem aliciar alguns votos que o partido vem a perder para os partidos à sua esquerda”, justificou a gestora.
Nos últimos anos, estas deputadas foram duas vozes quase isoladas na bancada socialista contra iniciativas como a despenalização da interrupção voluntária da gravidez e, mais recentemente, a legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Em sentido contrário, entrará nas listas do PS a activista favorável ao casamento gay, Isabel Moreira. A filha do ex-presidente do CDS, Adriano Moreira, entra em lugar elegível no círculo de Lisboa.
Ao longo da legislatura que agora termina, Teresa Venda e Maria do Rosário Carneiro obrigaram o Parlamento (e a bancada parlamentar socialista) a debater dois temas que causaram muita polémica. Um deles foi a redução do número de feriados e a programação dos outros junto ao fim-de-semana, que acabou por não ter o apoio da liderança do partido.
O outro diploma previa a redução do número de administradores, a limitação da remuneração base dos gestores ao salário do primeiro-ministro e a imposição de austeridade no sector empresarial do Estado, como a imposição de um tecto de 40 mil euros na aquisição de automóveis ou retirar o cartão de crédito aos gestores públicos. Para levar o projecto de resolução a plenário, o PS “obrigou” as duas deputadas a retirar a parte em que se impunham limites aos salários dos gestores.
Nos últimos anos, estas deputadas foram duas vozes quase isoladas na bancada socialista contra iniciativas como a despenalização da interrupção voluntária da gravidez e, mais recentemente, a legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Ao longo da legislatura que agora termina, Teresa Venda e Maria do Rosário Carneiro obrigaram o Parlamento (e a bancada parlamentar socialista) a debater dois temas que causaram muita polémica. Um deles foi a redução do número de feriados e a programação dos outros junto ao fim-de-semana, que acabou por não ter o apoio da liderança do partido.
O outro diploma previa a redução do número de administradores, a limitação da remuneração base dos gestores ao salário do primeiro-ministro e a imposição de austeridade no sector empresarial do Estado, como a imposição de um tecto de 40 mil euros na aquisição de automóveis ou retirar o cartão de crédito aos gestores públicos. Para levar o projecto de resolução a plenário, o PS “obrigou” as duas deputadas a retirar a parte em que se impunham limites aos salários dos gestores.