Notícia
PRR: 140 consórcios empresariais candidataram-se aos 930 milhões para projetos inovadores
Ministro da Economia adianta que investimento total das empresas que se candidataram chega aos 14 mil milhões de euros. Governo vai destinar mais 2,3 mil milhões à inovação para dar resposta à disponibilidade das empresas em investir.
O ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, anunciou esta sexta-feira que 140 consórcios concorreram aos 930 milhões de euros do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) destinados a projetos inovadores. Ao todo, as candidaturas somam 14 mil milhões e visam contribuir para aumentar a competitividade da economia.
"É um número que superou as nossas expectativas. (...) Recebemos 140 candidaturas e o investimento total, se fosse todo concretizado, era de 14 mil milhões de euros", referiu o ministro, em declarações à Lusa, à margem da sessão de apresentação de tecnologias do projeto Smart Green Homes, que aconteceu esta manhã em Aveiro.
O prazo para as empresas se candidatarem às verbas destinadas às chamadas Agendas Mobilizadoras para a Inovação Empresarial (com uma dotação de 558 milhões de euros no PRR) e às Agendas Verdes para a Inovação Empresarial (372 milhões de euros) terminou esta quinta-feira, com empresas de vários setores, incluindo energias, biotecnologias, saúde, aeroespacial e automóvel, a chegarem-se à frente.
O ministro referiu que tinha conhecimento que "muitas empresas, universidade e instituições científicas e tecnológicas tinham estado a colaborar em consórcio para construírem manifestações de interesse para realização de investimentos que se dirigissem precisamente para estas medidas", mas não esperava tantas candidaturas.
"Vamos estar nas próximas semanas a avaliar as candidaturas, mas isso revela desde já uma grande disponibilidade das nossas empresas, universidades e instituições científicas e tecnológicas para colaborarem na criação de produtos inovadores para os mercados externos", sinalizou Pedro Siza Vieira.
Governo tem mais 2,3 mil milhões para a inovação
A expectativa do Governo é que os primeiros contratos aprovados sejam assinados "no primeiro trimestre do próximo ano". Depois, Portugal terá cinco anos para concretizar os investimentos.
Como as agendas mobilizadoras só têm previstos "cerca de mil milhões de euros de incentivos", o Governo já sinalizou à Comissão Europeia que irá aumentar a dotação em "mais de 2,3 mil milhões de euros" para apoiar as proposta de investimento das empresas. O PT2030, que será lançado em breve, contribuirá também para isso.
"É um número que superou as nossas expectativas. (...) Recebemos 140 candidaturas e o investimento total, se fosse todo concretizado, era de 14 mil milhões de euros", referiu o ministro, em declarações à Lusa, à margem da sessão de apresentação de tecnologias do projeto Smart Green Homes, que aconteceu esta manhã em Aveiro.
O ministro referiu que tinha conhecimento que "muitas empresas, universidade e instituições científicas e tecnológicas tinham estado a colaborar em consórcio para construírem manifestações de interesse para realização de investimentos que se dirigissem precisamente para estas medidas", mas não esperava tantas candidaturas.
"Vamos estar nas próximas semanas a avaliar as candidaturas, mas isso revela desde já uma grande disponibilidade das nossas empresas, universidades e instituições científicas e tecnológicas para colaborarem na criação de produtos inovadores para os mercados externos", sinalizou Pedro Siza Vieira.
Governo tem mais 2,3 mil milhões para a inovação
A expectativa do Governo é que os primeiros contratos aprovados sejam assinados "no primeiro trimestre do próximo ano". Depois, Portugal terá cinco anos para concretizar os investimentos.
Como as agendas mobilizadoras só têm previstos "cerca de mil milhões de euros de incentivos", o Governo já sinalizou à Comissão Europeia que irá aumentar a dotação em "mais de 2,3 mil milhões de euros" para apoiar as proposta de investimento das empresas. O PT2030, que será lançado em breve, contribuirá também para isso.
"Estou convencido de que temos aqui uma muito boa base de partida para darmos um impulso através dos recursos europeus para desencadear todos este movimento de investimento que o país tanto precisa", acrescentou o ministro.