Notícia
Primeiro-ministro grego nunca recebeu salário
O actual primeiro-ministro grego, o economista Lucas Papademos, revelou hoje que renunciou ao seu salário, desde a sua nomeação em Novembro. Em Itália, o seu colega Mário Monti, também economista não eleito, tão pouco recebe por essas funções.
01 de Março de 2012 às 12:53
A revelação foi feita hoje numa conferência de imprensa em Bruxelas, onde o primeiro-ministro grego irá participar na Cimeira Europeia, segundo informou o diário Ta Néa.
De acordo com o mesmo jornal, que escreveu nas páginas interiores "Lucas não foi pago", o primeiro-ministro grego, em resposta a uma questão colocada por um jornalista alemão, afirmou tratar-se de uma "questão pessoal" motivada "pela grave crise da sociedade grega".
O antigo vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE) e governador do banco da Grécia, que era professor em Harvard antes de ser nomeado, está a governar o país desde 11 de Novembro de 2011, depois da demissão do ex-primeiro-ministro Georges Papandreu.
Papademos chegou ao poder em plena crise política e teve de negociar um acordo entre três partidos, socialista, de direita e de extrema-direita, para formar um governo de coligação face à gravidade da situação da Grécia, ameaçada com o risco de falência e de saída da Zona Euro.
O primeiro-ministro já afirmou repetidamente que o seu mandato é limitado e apenas tem o intuito de finalizar a negociação de reestruturação de parte da divida do país. Espera-se a confirmação durante a Cimeira de hoje do pagamento de um novo empréstimo da União Europeia no valor de 130 mil milhões de euros ao longo de três anos.
Sem este pagamento, o país arrisca falhar pagamentos já no fim deste mês. O acordo será aceite em troca de novas medidas de austeridade, incluindo cortes nos salários e pensões de toda a população.
Em meados de Fevereiro, também o Presidente da República Grega, Carolos Papoulias, abriu mão do seu salário em solidariedade com o povo grego.
As eleições antecipadas na Grécia devem realizar-se no final de Abril.
De acordo com o mesmo jornal, que escreveu nas páginas interiores "Lucas não foi pago", o primeiro-ministro grego, em resposta a uma questão colocada por um jornalista alemão, afirmou tratar-se de uma "questão pessoal" motivada "pela grave crise da sociedade grega".
Papademos chegou ao poder em plena crise política e teve de negociar um acordo entre três partidos, socialista, de direita e de extrema-direita, para formar um governo de coligação face à gravidade da situação da Grécia, ameaçada com o risco de falência e de saída da Zona Euro.
O primeiro-ministro já afirmou repetidamente que o seu mandato é limitado e apenas tem o intuito de finalizar a negociação de reestruturação de parte da divida do país. Espera-se a confirmação durante a Cimeira de hoje do pagamento de um novo empréstimo da União Europeia no valor de 130 mil milhões de euros ao longo de três anos.
Sem este pagamento, o país arrisca falhar pagamentos já no fim deste mês. O acordo será aceite em troca de novas medidas de austeridade, incluindo cortes nos salários e pensões de toda a população.
Em meados de Fevereiro, também o Presidente da República Grega, Carolos Papoulias, abriu mão do seu salário em solidariedade com o povo grego.
As eleições antecipadas na Grécia devem realizar-se no final de Abril.