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Presidente do Metro do Porto denuncia interferências políticas na gestão

O presidente do Metro do Porto denunciou hoje a existência de interferências políticas e governamentais na gestão das empresas de transportes, e em particular, naquela que preside.

17 de Março de 2005 às 14:04
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O presidente do Metro do Porto denunciou hoje a existência de interferências políticas e governamentais na gestão das empresas de transportes, e em particular, naquela que preside.

Oliveira Marques, que falava na fase de debate do 6º Congresso Ferroviário promovido pela ADFER, disse já ter sido impedido pelo poder político de tomar decisões por causa de motivos eleitorais. O capital do Metro é detido pelas autarquias da área metropolitana do Porto e pelo Estado.

A interferência do poder político faz-se sentir nas nomeações, decisões de gestão e de expansão e investimento. Um caso concreto referido por Oliveira Marques foi o do tarifário do Metro do Porto, que o Governo de então contestou por considerar excessivo. A empresa tem actualmente uma tarifa correspondente 11 cêntimos por passageiro/KM, das mais elevadas da Europa.

Numa plateia, cheia de «ex-responsáveis» governamentais e empresariais no sector dos transportes, Oliveira Marques apelou à franqueza destes gestores no sentido de fazerem um balanço sobre o que fizeram e o que não fizeram quando estiveram no cargo, ao invés de terem a veleidade de criticar quem tem agora as responsabilidades.

A falta de coragem para tomar decisões também foi criticada. O Metro do Porto, lembra apresentou há dois anos ao Governo, via Parpública, uma proposta de contratualização do serviço público, para a qual ainda não houve resposta.

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