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Preços na produção agrícola abrandam ligeiramente na UE, mas ainda não em Portugal

Entre os 27, variação homóloga no índice de preços no produtor baixou para 26%. Por cá, ainda acelerou para 32%.

O acordo que permite a exportação de cereais ucranianos foi assinado em julho.
Alexey Malgavk/Reuters
29 de Março de 2023 às 11:03
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O índice de preços de produtos agrícolas no produtor registou no quarto trimestre do ano passado um abrandamento ao nível da União Europeia, indica nesta quarta-feira o Eurostat.

 

Nos dados da autoridade estatística, face a um ano antes, a subida no índice para o conjunto dos 27 ficou em 26% no final de 2022, comparando com uma variação homóloga de 30% no trimestre anterior.

 

Trata-se de uma desaceleração ligeira no cabaz de produtos agrícolas acompanhado pelo Eurostat, numa altura em que se mantêm subidas acentuadas de preços no produtor. Ovos (mais 64%), porcos (52%) e azeitonas (51%) têm os aumentos mais acentuados.

 

Mas nem todos os países registam a mesma desaceleração agora observada, mesmo que ligeira. Nove dos 27 Estados-membros ainda veem os preços no produtor acelerar. É o caso de Portugal, mas também de Bélgica, Dinamarca, Alemanha, Grécia, Chipre, Países Baixos, Áustria, Polónia.

 

Em Portugal, no quatro trimestre os preços no produtor subiam 32% face a um ano antes (28% no terceiro trimestre).

 

Contudo, observam-se já maiores abrandamentos nos fatores de produção que foram fortemente pressionados com a guerra na Ucrânia, que tenderão a refletir-se nos preços dos produtores.

 

No quatro trimestre, o índice de preços do meios de produção agrícola subia 27% face a um ano antes no conjunto dos 27 (36% no terceiro trimestre).

 

Com exceção da Alemanha, as quebras de ritmo nos preços do cabaz de meios de produção - como fertilizantes, combustíveis e rações - são generalizadas. No caso de Portugal, a subida de índice cai de 33% para 17%.

 

 

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