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Preços da habitação sobem 13% e atingem máximo histórico

O índice de preços da habitação cresceu 13,2% em termos homólogos, no segundo trimestre, revelou o Instituto Nacional de Estatística (INE) - um máximo desde 2009, o início da série.

Sérgio Lemos
22 de Setembro de 2022 às 11:36
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Os preços da habitação aumentaram em Portugal no segundo semestre, algo que acontece pelo sexto agrupamento de três meses consecutivo, desde 2021.

Os dados constam do índice de preços da habitação, divulgado esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Os preços das casas aumentaram 13,2% em abril, maio e junho, em termos homólogos, 0,3 pontos percentuais (p.p.) acima do valor verificado no trimestre anterior - um máximo histórico, desde pelo menos 2009.

Os preços das habitações existentes aumentaram mais (14,7%) do que os das habitações novas (8,4%), com a particularidade de que, neste último caso, a taxa foi inferior à registada no trimestre anterior em 2,5 p.p.

Os preços desaceleraram quando comparados com o trimestre anterior, já que o índice avançou 3,1% (contra 3,8% no primeiro trimestre).

A taxa de variação média anual fixou-se em 12,3% nos segundos três meses deste ano, uma aceleração de 1,3 p.p. face ao trimestre anterior, também um novo máximo da série disponível.

O INE refere ainda que "entre abril e junho de 2022, a taxa de variação média anual dos preços das habitações existentes foi superior à observada nas habitações novas, 13% e 10,4%, respetivamente. Em ambos os casos, tratou-se da taxa mais elevada desde o início das séries".

Por outro lado, entre abril e junho deste ano transacionaram-se 43,607 mil habitações, pelo valor total de 8,3 mil milhões de euros, um crescimento de 4,5% face ao mesmo período de 2021. Por meses, abril (11,3%) e maio (12,7%) registaram aumentos homólogos no número de transações, sendo que, indica o INE, "em junho, pela primeira vez desde fevereiro de 2021, se registou um decréscimo do número de transações (7,6%) ".

No segundo trimestre de 2022, mais de três quartos das habitações compradas (87,6%) foram adquiridas por famílias, totalizando 7,2 mil milhões de euros. No trimestre em questão, os compradores estrangeiros foram responsáveis por 6,4% do número total de transações, correspondendo a 11,9% do valor total transacionado.

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