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PPR do Estado mantêm rentabilidade apesar de perda histórica de 15%

Rentabilidade dos certificados de reforma do Estado caiu significativamente, mas manteve-se em níveis elevados, na ordem dos 25%, para quem iniciou as contribuições voluntárias em 2008 e resgatou as verbas no ano passado. No entanto, já haverá perdas para quem iniciou as contribuições a partir de 2015.

DR
13 de Março de 2023 às 09:03
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A rentabilidade dos certificados de reforma, conhecidos como Plano Poupança Reforma (PPR) do Estado, registou uma diminuição histórica de 15,28% face a 2021, mas mesmo assim quem se aposentou no ano passado, após descontos para o Regime Público de Capitalização desde 2008, ano em que foi criado, viu a sua carteira sofrer uma valorização de aproximadamente 25%, apontam cálculos do DN/Dinheiro Vivo.

À luz dessas contas, divulgadas esta segunda-feira, com base na evolução do valor unitário dos certificados, um trabalhador que, desde 2008, tenha descontado 2%, 4% ou 6% - percentagem disponível a partir dos 50 anos - por mês do seu salário base e que começou a receber, no ano passado, a pensão de velhice ou por invalidez absoluta, pôde resgatar os certificados  com uma valorização de 25%. Isto porque o valor unitário deste PPR do Estado era de 1 euro, no início, e, no ano passado, estava em 1,31772 euros, ainda assim o número mais baixo dos últimos oito anos, desde 2014, fase final da "troika" (1,30574 euros, a 31 de dezembro).

Já quem se reformou no ano passado, mas só tenha começado a contribuir para este regime voluntário nos anos seguintes até 2014 viu a rentabilidade deste produto de poupança de longo prazo cair 18%, 17,7%, 21%, 11%, 8,24% e 0,9%, respetivamente. Com efeito, sinaliza o jornal, já haverá perdas para quem iniciou as contribuições a partir de 2015 e tenha resgatado os certificados no ano passado, porque o valor unitário, apurado a 31 de dezembro, entre 2015 e 2021, foi sempre superior ao de 2022.
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