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Poupança das famílias portuguesas cai no primeiro trimestre do ano
A taxa de poupança das famílias caiu nos primeiros três meses do ano, altura em que os gastos cresceram ligeiramente acima dos rendimentos.
A taxa de poupança das famílias portuguesas caiu ligeiramente nos primeiros três meses deste ano, período em que o aumento dos gastos superou a subida do rendimento disponível.
De acordo com os dados revelados esta segunda-feira, 24 de junho, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), a taxa de poupança das famílias – a parte do rendimento disponível que não é utilizada em consumo final – caiu de 4,6% no último trimestre de 2018 para 4,5% nos primeiros três meses deste ano.
A justificar esta variação está o facto de a despesa das famílias ter crescido ligeiramente acima (0,9%) da subida do rendimento disponível (0,8%).
"Esta variação resultou do aumento de 0,9% da despesa de consumo final superior em 0,1 pontos percentuais ao crescimento do rendimento disponível", justifica o INE, acrescentando que a maior parte da subida dos rendimentos se deveu ao crescimento de 1,1% das remunerações.
O rendimento disponível bruto das famílias ajustado per capita fixou-se em 15,4 mil euros no primeiro trimestre deste ano, o que correspondeu a um crescimento de 0,7% face ao trimestre anterior.