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Portugueses são os que se sentem mais afectados pela crise

Na Europa e nos Estados Unidos, a maioria dos cidadãos sente-se afectada pela crise. Portugal surge aqui em posição de destaque. Cada vez há mais portugueses que se sentem “pessoalmente” atingidos pela crise económica.

Paulo Duarte/Negócios
18 de Setembro de 2013 às 14:32
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Não é a totalidade, mas é quase. 90% dos portugueses sente-se “pessoalmente” afectado pela crise económica. Esta é a percentagem mais alta no conjunto dos países da União Europeia inquiridos. Em 2009, apenas 47% dos portugueses se sentia prejudicado.

 

Mas se a opinião em Portugal não variou muito de 2012 para 2013 (89 para 90%), assim como não variou praticamente nada em países como a Roménia (de 88% para 89%) e a Espanha (de 80% para 82%), houve outros países em que a evolução foi “dramática”. De acordo com os resultados da “Transatlantic Trends 2013”, este ano 65% dos franceses respondeu que se sentia afectado pessoalmente pela crise económica, contra os 53% do ano passado. Também na Polónia a percentagem subiu de 53% para 60%.

 

O único país onde os cidadãos disseram sentir-se menos afectados pela crise foi na Suécia, com a percentagem a cair de 36% para 29% este ano.

 

Em termos globais, nos 11 países da União Europeia sujeitos a inquérito, 65% dos europeus disse sentir-se afectado pela crise, e 75% dos norte-americanos também respondeu afirmativamente à questão.

 

Estes resultados constam da 12ª sondagem anual de opinião pública “Transatlantic Trends 2013”, conduzida pelo German Marshall Fund of the United States e pela Compagnia di San Paolo, com o apoio da Fundação Luso-Americana, em Portugal, da BBVA, em Espanha, da Fundação Communitas, na Bulgária, do Ministério dos Negócios Estrangeiros sueco e do Barrow Cadbury Trust, no Reino Unido. As opiniões foram recolhidas entre 3 e 27 de Junho deste ano pela "TNS Opinion" nos Estados Unidos, Turquia e em 11 Estados membros da União Europeia: Alemanha, Eslováquia, Espanha, França, Itália, Países Baixos, Polónia, Portugal, Reino Unido, Roménia e Suécia.

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