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Maioria dos portugueses desaprova gestão das políticas internacionais

Pela primeira vez são mais os portugueses que dão nota negativa à gestão da política externa pelo Governo.

18 de Setembro de 2013 às 14:08
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A maioria dos portugueses (54%) desaprova a forma como o Executivo tem gerido as políticas internacionais. É a primeira vez que a balança pende para o lado negativo, fruto de uma quebra anual de 15% na percentagem de aprovações à condução da diplomacia externa.

 

Já na Europa, as opiniões dividem-se. De acordo com a 12ª edição do inquérito internacional "Transatlantic Trends 2013", divulgada esta quarta-feira, metade dos europeus (50%) aprova a gestão da política externa pelos governos nacionais e 45% desaprova. A França surge como o país em que o nível de aprovação mais caiu face a 2012 (-21%) e só na Alemanha e na Holanda há mais gente a a aprovar.

 

Alemanha, Suécia e Holanda são de resto os países inquiridos em que há uma melhor opinião acerca da condução das políticas externas, com uma taxa de aprovação de 77%, 70% e 61%, respectivamente.

 

Ainda no âmbito das relações internacionais, e questionados sobre a liderança da Rússia nos assuntos mundiais, 54% dos portugueses responderam que a mesma é indesejável. No conjunto dos 11 países da União Europeia, objecto de inquérito, essa percentagem sobe para os 65%. Do outro lado do Atlântico, 46% dos norte-americanos têm a mesma opinião.

 

Mudando para a rota para a China, 61% dos portugueses diz ser indesejável a liderança deste país nos assuntos mundiais. A percentagem é de 65% no caso dos países da EU e 47% no caso do povo norte-americano. Mais de metade dos portugueses acha mesmo que a China constitui uma ameaça económica, mais do que uma oportunidade.

 

Estes resultados constam da 12ª sondagem anual de opinião pública “Transatlantic Trends 2013”, conduzida pelo German Marshall Fund of the United States e pela Compagnia di San Paolo, com o apoio da Fundação Luso-Americana, em Portugal, da BBVA, em Espanha, da Fundação Communitas, na Bulgária, do Ministério dos Negócios Estrangeiros sueco e do Barrow Cadbury Trust, no Reino Unido. As opiniões foram recolhidas entre 3 e 27 de Junho deste ano pela "TNS Opinion" nos Estados Unidos, Turquia e em 11 Estados membros da União Europeia: Alemanha, Eslováquia, Espanha, França, Itália, Países Baixos, Polónia, Portugal, Reino Unido, Roménia e Suécia.

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