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Polícia Judiciária nega envolvimento de Sócrates no caso Freeport

A Polícia Judiciária voltou hoje a negar que José Sócrates seja suspeito de envolvimento no caso Freeport de Alcochete e assegurou que um documento hoje reproduzido no «Independente» sobre o assunto «não faz parte integrante de qualquer processo».

18 de Fevereiro de 2005 às 14:06
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A Polícia Judiciária voltou hoje a negar que José Sócrates seja suspeito de envolvimento no caso Freeport de Alcochete e assegurou que um documento hoje reproduzido no «Independente» sobre o assunto «não faz parte integrante de qualquer processo».

Num comunicado a PJ reitera «na íntegra, o teor do comunicado emitido em 11 de Fevereiro de 2005» e afirma que «o documento reproduzido por "fac simile" [no Independente] não faz – e nunca fez – parte integrante de qualquer processo»

Na passada sexta-feira, o Independente, citando um documento da PJ a que dizia ter tido acesso, noticiou que um inquérito da PJ ao processo que levou à viabilização do espaço comercial Freeport de Alcochete, levantava «a suspeita de, em 2002, o então ministro do Ambiente (José Sócrates) ter alterado a Zona de Protecção Especial do Estuário do Tejo, tendo como contrapartida o financiamento das campanhas eleitorais do PS».

Hoje, o mesmo semanário volta a destacar o assunto na primeira página e, sob a manchete «Indesmentível», publica um documento do departamento de investigação criminal de Setúbal da Polícia Judiciária que, de acordo com o jornal, «envolve José Sócrates» e aponta para «fortes indícios» de que a decisão do ex-ministro do Ambiente «teve como contrapartida o financiamento de campanhas eleitorais».

«A Direcção Nacional da Polícia Judiciária determinou que se procedesse a averiguações sobre as circunstâncias em que o documento em causa foi elaborado», refere ainda o comunicado da PJ.

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