A pressão da sociedade civil para limitar salários dos executivos de topo está ao rubro e a classe política não lhe fica indiferente. Pelo contrário, em mercados como os Estados Unidos da América e França, entre outros, os próprios governantes têm acicatado o debate, fazendo declarações inflamadas que apontam a "vergonha" e o "escândalo" dos valores pagos a administradores de empresas que estiveram no epicentro da crise financeira.



Uns chamam-lhe demagogia política. Outros entendem tratar-se de uma moralização necessária. Interpretações à parte, a fúria que alastrou a accionistas, trabalhadores e políticos está já a produzir efeitos.