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Poiares Maduro espera nova aceleração do investimento neste ano

"O facto de os empresários estarem a investir é o melhor sinal de que a confiança regressou", disse o ministro no III Fórum Portugal-Alemanha, ao sublinhar a importância de garantir previsibilidade fiscal às empresas.

Bruno Simão
27 de Maio de 2015 às 19:22
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O ministro-adjunto e do Desenvolvimento Regional, Miguel Poiares Maduro, mostrou-se nesta quarta-feira convicto de que o investimento voltará a acelerar neste ano.

 

Falando no âmbito do III Fórum Portugal-Alemanha, que decorre na Fundação Calouste Gulbenkian, Poiares Maduro disse que os projectos apresentados aos dois primeiros concursos do ciclo de fundos europeus ("Portugal 2020") se elevam a 1.700 milhões de euros, "o que nos dá confiança de que a tendência de crescimento vai reforçar-se".

 

"Há um tecido empresarial novo com vontade e confiança para investir", assegurou o ministro, ao sublinhar que 60% das empresas que agora se candidataram a fundos europeus nunca antes o haviam feito, sendo que 80% são empresas com menos de cinco anos de existência.

 

"O regresso do investimento é o melhor sinal de que a confiança regressou", disse, salientando que 2014 foi o primeiro ano de subida, de 5,2%, e que essa subida foi mais expressiva no investimento empresarial, que atingiu 9,1%.

 

"Há década e meia que o peso do investimento no PIB estava em queda, com consequências muito negativas para o crescimento potencial". Mas "a grande questão não é só investir mais, mas melhor", disse, depois de ter afirmado que Portugal é hoje o país com a melhor taxa de execução dos fundos estruturais. 

 

"Não vamos apoiar projectos, vamos contratualizar resultados", explicou, estando os fundos a ser essencialmente direccionados nos sectores exportadores.

 

"Só a competitividade internacional será capaz de garantir ao país um crescimento sustentado, ao contrário do que se passou no passado", argumentou, ao defender a importância de garantir um enquadramento fiscal estável às empresas. "É muito importante não estar permanentemente a fazer marcha atrás", disse, numa referência implícita ao acordo entre a maioria e os socialistas de redução da taxa de IRC, que o PS rompeu.

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