Notícia
PEV recusa reunir com troika do FMI, BCE e Comissão Europeia
O Partido Ecologista "Os Verdes" (PEV) recusou hoje um convite da "troika" constituída por elementos do Fundo Monetário Internacional (FMI), Banco Central Europeu (BCE) e Comissão Europeia para uma reunião a realizar esta segunda-feira à tarde.
18 de Abril de 2011 às 16:02
"Os Verdes" foram contactados pela representante da Comissão Europeia para reunir ainda hoje com a troika, a propósito desta negociação, mas vão recusar essa reunião", disse à Lusa a deputada do PEV, Heloísa Apolónia.
"Quem tem legitimidade para reunir ou negociar com esses senhores é o governo português, que os chamou a Portugal. Os Verdes são absolutamente contra esta entrada, desta dita ajuda externa a Portugal. Nós temos capacidade de seguir um rumo diferente, nós não queremos este rumo, nós não queremos estas negociações", acrescentou.
A deputada do PEV justificou a recusa em participar na negociação com os técnicos que estão a negociar o resgate da dívida soberana portuguesa argumentando que as propostas da troika têm por base o PEC4 (Programa de Estabilidade e Crescimento 4), que vai provocar mais desemprego e mais recessão económica.
"Estas negociações no fundo resultam na aplicação à força do PEC 4, que era um horror de medidas de austeridade e de afundamento do país, perfeitamente assustador", disse, lembrando que o PEV já se opôs a este tipo de soluções quando votou contra o referido documento na Assembleia da República.
"Aquilo que este PEC 4 propunha -- e que o FMI e a União Europeia agora estão também a propor -- era pura e simplesmente isto: mais recessão e mais desemprego para 2011 e anos subsequentes", concluiu Heloísa Apolónia.
"Quem tem legitimidade para reunir ou negociar com esses senhores é o governo português, que os chamou a Portugal. Os Verdes são absolutamente contra esta entrada, desta dita ajuda externa a Portugal. Nós temos capacidade de seguir um rumo diferente, nós não queremos este rumo, nós não queremos estas negociações", acrescentou.
A deputada do PEV justificou a recusa em participar na negociação com os técnicos que estão a negociar o resgate da dívida soberana portuguesa argumentando que as propostas da troika têm por base o PEC4 (Programa de Estabilidade e Crescimento 4), que vai provocar mais desemprego e mais recessão económica.
"Estas negociações no fundo resultam na aplicação à força do PEC 4, que era um horror de medidas de austeridade e de afundamento do país, perfeitamente assustador", disse, lembrando que o PEV já se opôs a este tipo de soluções quando votou contra o referido documento na Assembleia da República.
"Aquilo que este PEC 4 propunha -- e que o FMI e a União Europeia agora estão também a propor -- era pura e simplesmente isto: mais recessão e mais desemprego para 2011 e anos subsequentes", concluiu Heloísa Apolónia.