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Abanca fecha sucursal portuguesa e passa a operar com a licença do Eurobic
Reorganização avançada na imprensa espanhola implica a transferência dos ativos para o Eurobic, adquirido em 2024. Um dos objetivos será racionalizar a duplicação de estruturas, mas para já afasta despedimentos.
O Abanca decidiu fechar a sucursal em Portugal, transferindo os ativos e passivos para o Eurobic, que adquiriu no ano passado.
A notícia está a ser avançada na imprensa espanhola. O Negócios já questionou o Abanca e aguarda respostas.
Citada nos jornais castelhanos, a instituição explica que a reestruturação em Portugal tem por objetivo racionalizar a estrutura do negócio, consolidando todo o negócio português numa única empresa e reduzindo custos. Citado nos jornais espanhóis, o Abanca explica que "a duplicação de estruturas de negócio não é racional" mas afasta, para já, despedimentos. Só depois de a operação ser concluída será feita uma análise com base na qual serão tomadas medidas nesse âmbito.
Com a exceção das participações acionistas na Laborvantage e na Sogevinus (que passam a depender da casa-mãe), todos os ativos passam para o Eurobic. O banco passa a operar sob a licença bancária deste último, deixando de ser uma sucursal.
Segundo os órgãos de comunicação social espanhóis, a decisão será aprovada em assembleia geral de acionistas no dia 27 de janeiro.
Quando anunciou a conclusão da aquisição do Eurobic em julho de 2024 por 300 milhões de euros, o banco sublinhou que a operação multiplicava por quatro a sua base de clientes em Portugal e triplicava o volume de negócios e a rede comercial, tornando-se a sétima maior instituição financeira a operar no país.
Ao mesmo tempo, decidiu que até que a integração tecnológica das duas entidades estivesse concluída – o que previa para 2025 - o Eurobic passaria a operar sob a marca Eurobic Abanca, gerida por um conselho de administração composto maioritariamente por administradores portugueses. O CEO é Francisco Botas.