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PCP diz que demissão de Campos e Cunha é primeira «derrota do executivo»

O PCP considera que a demissão do ministro de Estado e das Finanças, Luís Campos e Cunha, constitui a «primeira e significativa derrota» do Governo e da sua política, que «é preciso ver substituída».

21 de Julho de 2005 às 10:11
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O PCP considera que a demissão do ministro de Estado e das Finanças, Luís Campos e Cunha, constitui a «primeira e significativa derrota» do Governo e da sua política, que «é preciso ver substituída».

«O que esta exoneração constitui é uma primeira e significativa derrota do governo e da sua política», afirmou o PCP esta quarta-feira em comunicado citado pela Lusa, salientando que a demissão de Campos e Cunha ocorre «apenas três meses e meio após a constituição» do executivo «de maioria absoluta do PS».

No comunicado, o PCP não se pronuncia sobre a indicação do presidente da Comissão de Mercados e Valores Mobiliários (CMVM), Fernando Teixeira dos Santos, para suceder a Campos e Cunha, salientando que «mais do que a substituição deste ou daquele ministro é a política do governo que é preciso ver substituída».

«Uma política que prosseguindo a acção dos governos PSD/CDS-PP assenta na obsessão do combate ao défice e se revela profundamente penalizadora dos interesses e direitos dos trabalhadores e da população e comprometedora do desenvolvimento do país», considerou o PCP na nota citada pela agência Lusa.

Para os comunistas, a substituição do ministro das Finanças «não só não disfarçará as erradas opções e orientações do actual governo como mais justifica que os trabalhadores e o povo português façam ouvir a sua voz e a sua luta de resistência».

Campos e Cunha demitiu-se quarta-feira dos cargos de ministro de Estado e das Finanças, alegando razões pessoais, familiares e de cansaço, segundo o gabinete do primeiro-ministro, José Sócrates.

O chefe do Governo propôs ao Presidente da República a exoneração de Campos e Cunha e a sua substituição por Fernando Teixeira dos Santos, cuja posse foi marcada para o fim da manhã de hoje.

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