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PCP também prefere legislativas a 16 de janeiro

Jerónimo de Sousa diz que o objetivo não declarado do PS é alcançar a maioria absoluta, mas não exclui convergências com os socialistas em matérias que sejam comuns aos dois partidos após as legislativas.

Miguel A. Lopes/Lusa
30 de Outubro de 2021 às 18:36
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O secretário-geral do PCP defendeu este sábado que o "chumbo" do Orçamento do Estado não implicava a convocação de eleições antecipadas, mas, sendo essa a decisão do Presidente da República, apontou 16 de janeiro como a data preferida pelos comunistas.

"Não foi a votação do Orçamento do Estado que obrigava o Presidente da República a convocar eleições, decidiu fazê-lo, é responsável por isso", afirmou Jerónimo de Sousa, no final de uma audiência com o Presidente da República em Belém, para discutir a dissolução do parlamento e a data das eleições antecipadas.

Dentro deste quadro, o líder comunista defendeu que se "devem realizar o mais depressa possível".

Este sábado, Verdes, CDS-PP e Chega também apontaram o dia 16 de janeiro como data para as legislativas.  

"Temos como referência que as eleições não deveriam passar do 16 de janeiro. Tendo em conta as implicações que tem na quadra natalícia e no Ano Novo e de permitir a campanha eleitoral, foi esta a sugestão que fizemos ao senhor Presidente da República", afirmou Jerónimo de Sousa.

Questionado sobre a possibilidade de reeditar um novo acordo com o PS após as legislativas, Jerónimo de Sousa reiterou que "o objetivo não declarado do PS é alcançar a maioria absoluta", mas não excluiu convergências com os socialistas em matérias que sejam comuns aos dois partidos.

E à pergunta se o Presidente da República falou da possibilidade de existir, na próxima legislatura, um acordo escrito, Jerónimo respondeu negativamente. "Não, foi um curto diálogo, muito centrado nas datas", disse.
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