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Bloco de Esquerda pede eleições a partir de 16 de janeiro

Catarina Martins diz que há folga orçamental para o Governo, que "está na plenitude das suas funções", avançar com as atualizações que estavam anunciadas, nomeadamente do salário mínimo nacional e das pensões.

Miguel A. Lopes / Lusa
30 de Outubro de 2021 às 19:37
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A coordenadora do Bloco de Esquerda defendeu este sábado que as eleições legislativas "devem ocorrer o mais depressa possível" mas avançou que, para que a campanha seja "esclarecedora", seria "impossível" que tivessem lugar antes de 16 de janeiro.

Falando aos jornalistas no final da audiência com o Presidente da República, que recebe este sábado em Belém os partidos com assento parlamentar para discutir a dissolução da Assembleia da República e a data de eleições antecipadas, Catarina Martins salientou que, "embora não fosse a opinião do Bloco de Esquerda, o Presidente da República decidiu legitimamente dissolver a Assembleia da República".

"Neste cenário, nós consideramos que as eleições devem ocorrer o mais depressa possível, devem ser os partidos a adaptar os seus processos ao calendário eleitoral e não o contrário, e foi essa a posição que transmitimos também ao Presidente da República", indicou.

No entanto, apesar de ser um "processo que está em andamento" e o de o país precisar de "definição e não de impasse", Catarina Martins salientou que, "naturalmente", também é preciso que "haja uma campanha eleitoral que seja esclarecedora", o que, na ótica do Bloco de Esquerda, seria "impossível antes do dia 16 de janeiro".

A coordenadora do Bloco afirmou ainda que transmitiu a Marcelo Rebelo de Sousa que, "uma vez que o Governo não se demitiu e está na plenitude das suas funções", deve avançar com "as atualizações que estavam anunciadas, nomeadamente do salário mínimo nacional bem como das pensões, de algumas prestações sociais e dos salários da função pública", defendendo que "a folga orçamental deste ano dá perfeitamente para acomodar tudo isso".

A delegação do BE recebida pelo Presidente da República foi composta por Catarina Martins, pelo líder do grupo parlamentar do partido, Pedro Filipe Soares, e pela deputada e membro da Comissão Política Nacional Mariana Mortágua.

As audiências decorrem por ordem crescente de representação parlamentar, tendo já o PEV, o PCP, o CDS-PP e o Chega defendido a realização de eleições a 16 de janeiro.

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