Notícia
Parlamento britânico adia férias para questionar primeiro-ministro sobre caso das escutas
O primeiro-ministro britânico vai hoje ao parlamento fazer uma comunicação sobre o escândalo das escutas telefónicas pelo jornal News of the World, o que o obrigou a Câmara dos Comuns a adiar as férias de verão.
20 de Julho de 2011 às 08:09
As férias parlamentares deveriam começar hoje, mas o governo pediu formalmente que a Câmara dos Comuns reunisse, o que deverá acontecer a partir das 11:30 horas.
A sessão começa com uma comunicação de David Cameron, que regressou mais cedo de uma visita a África, a que se seguirá um debate ao longo do dia.
O primeiro-ministro deverá ser confrontado com algumas questões, nomeadamente se ignorou avisos sobre o envolvimento do seu antigo assessor de imprensa, Andy Coulson, no escândalo.
Coulson, antigo director do News of the World, foi preso e questionado há duas semanas no âmbito das investigações às alegações de escutas telefónicas e corrupção de polícias. A oposição quer que Cameron apresente desculpas e admita ter errado ao contratar Coulson, que se demitiu de director de comunicações de Downing Street em Janeiro.
Coulson foi contratado pelo Partido Conservador em 2007, meses depois da condenação de um jornalista do News of the World, por escutas telefónicas a funcionários da família real, ainda antes de Cameron ser eleito.
O primeiro-ministro deverá também ser confrontado sobre as suas relações com a News Corporation, empresa que controla, através da subsidiária News International, os diários The Times e The Sun.
Segundo os seus serviços, no último ano encontrou-se 26 vezes com executivos do grupo, incluindo Rupert Murdoch, ao qual terá pedido, segundo o magnata, para usar a porta das traseiras na visita a Downing Street.
O parlamento já não era convocado fora do calendário de trabalho desde 2002, quando se reuniu para debater o Iraque e as armas de destruição maciça.
Mas também aconteceu em 1982 por causa da invasão das Ilhas Malvinas e em 2001 após os atentados de 11 de Setembro.
A sessão começa com uma comunicação de David Cameron, que regressou mais cedo de uma visita a África, a que se seguirá um debate ao longo do dia.
O primeiro-ministro deverá ser confrontado com algumas questões, nomeadamente se ignorou avisos sobre o envolvimento do seu antigo assessor de imprensa, Andy Coulson, no escândalo.
Coulson foi contratado pelo Partido Conservador em 2007, meses depois da condenação de um jornalista do News of the World, por escutas telefónicas a funcionários da família real, ainda antes de Cameron ser eleito.
O primeiro-ministro deverá também ser confrontado sobre as suas relações com a News Corporation, empresa que controla, através da subsidiária News International, os diários The Times e The Sun.
Segundo os seus serviços, no último ano encontrou-se 26 vezes com executivos do grupo, incluindo Rupert Murdoch, ao qual terá pedido, segundo o magnata, para usar a porta das traseiras na visita a Downing Street.
O parlamento já não era convocado fora do calendário de trabalho desde 2002, quando se reuniu para debater o Iraque e as armas de destruição maciça.
Mas também aconteceu em 1982 por causa da invasão das Ilhas Malvinas e em 2001 após os atentados de 11 de Setembro.