Notícia
PAN defende que maioria absoluta "não serve os interesses" de Portugal
Para Inês Sousa Real é preciso "combater aquilo que é uma tentativa de viabilizar um Governo de maioria absoluta", pelo que deixou um aviso e críticas ao PS e PSD.
11 de Janeiro de 2022 às 15:11
A líder do PAN defendeu esta terça-feira que uma maioria absoluta "não serve os interesses de Portugal", acusando o PS e o PSD de "convergirem num bloco central" que fez "retrocessos democráticos".
"A maioria absoluta não serve os interesses de Portugal", afirmou Inês Sousa Real, no Porto, na apresentação do programa eleitoral com que o PAN se apresenta às legislativas de 30 de janeiro.
A também deputada justificou a sua opinião com os resultados daquilo a que chamou diálogo nos Governos de maiorias simples.
"Basta olharmos para aquilo que foi o crescimento, seja do ordenado mínimo, seja do crescimento do país, quando tivemos governos de maioria absoluta e aquilo que os governos com uma maioria simples foram forçados a dialogar e a fazer avançar o pais", apontou.
Para Inês Sousa Real é preciso "combater aquilo que é uma tentativa de viabilizar um Governo de maioria absoluta", pelo que deixou um aviso e críticas ao PS e PSD.
"Não podemos continuar a votar no mesmo partidos que têm alternado no país, PS e PSD que convergem num bloco central, que fazem retrocessos democráticos", exemplificando com o fim dos debates quinzenais, "deixando assim fora a oposição e aquilo que tem que ser um escrutínio dentro do parlamento", com a alteração à Lei das Petições ou das finanças locais.
O PAN salientou ainda que o país tem que avançar, "não pode continuar estagnado e dividido em interesses e lobbies", defendendo que Portugal não pode viver apenas de politicas de curto prazo.
"Precisamos de politicas que vão alem de um mandato, que vão além de um período de governação, que de forma estrutural garantam uma maior resiliência do país e uma maior capacidade e enfrentarmos estas tempestades [crise económica e social]", disse.
JCR// SF
Lusa/Fim
"A maioria absoluta não serve os interesses de Portugal", afirmou Inês Sousa Real, no Porto, na apresentação do programa eleitoral com que o PAN se apresenta às legislativas de 30 de janeiro.
"Basta olharmos para aquilo que foi o crescimento, seja do ordenado mínimo, seja do crescimento do país, quando tivemos governos de maioria absoluta e aquilo que os governos com uma maioria simples foram forçados a dialogar e a fazer avançar o pais", apontou.
Para Inês Sousa Real é preciso "combater aquilo que é uma tentativa de viabilizar um Governo de maioria absoluta", pelo que deixou um aviso e críticas ao PS e PSD.
"Não podemos continuar a votar no mesmo partidos que têm alternado no país, PS e PSD que convergem num bloco central, que fazem retrocessos democráticos", exemplificando com o fim dos debates quinzenais, "deixando assim fora a oposição e aquilo que tem que ser um escrutínio dentro do parlamento", com a alteração à Lei das Petições ou das finanças locais.
O PAN salientou ainda que o país tem que avançar, "não pode continuar estagnado e dividido em interesses e lobbies", defendendo que Portugal não pode viver apenas de politicas de curto prazo.
"Precisamos de politicas que vão alem de um mandato, que vão além de um período de governação, que de forma estrutural garantam uma maior resiliência do país e uma maior capacidade e enfrentarmos estas tempestades [crise económica e social]", disse.
JCR// SF
Lusa/Fim