Notícia
OCDE diz que BCE deve intervir esta semana para acalmar mercados
José Ángel Gurría, secretário-geral da OCDE, diz que o BCE deve utilizar o seu "poder de fogo formidável" para aliviar as taxas da dívida de Itália e Espanha. Corte na taxa de referência do BCE também seria sinal de que o BCE está a proteger o sistema .
18 de Junho de 2012 às 11:46
À margem da cimeira do G-20 em Los Cabos, México, Gurría diz que espera que o Banco Central Europeu (BCE) anuncie esta semana uma acção ambiciosa para aliviar as tensões nos mercados e baixar as taxas de Itália e Espanha.
“Eles [BCE] já estão provavelmente a fazê-lo, estou convencido de que vão anunciar esta semana que já estão a actuar”, afirmou Gurría, em declarações citadas pela agência Dow Jones.
Gurria acrescentou que ainda que os bancos centrais fora da Zona Euro “tenham feito a sua parte” mas continuem a postos para actuar caso a crise se agrave, o ónus da responsabilidade está numa actuação mais agressiva e imediata por parte do BCE, que deve usar o seu “poder de fogo formidável”.
O responsável acredita que, em concreto, o BCE deveria baixar a taxa de juro de referência e comprar títulos de dívida dos países periféricos no mercado secundário (algo que não faz há mais de três meses), com força significativa.
“Baixar as taxas de juro também seria um sinal. Não é que 25 pontos-base ou 50 pontos-base fosse salvar o mundo, mas seria um sinal de que o ‘irmão mais velho’ está a acompanhar a situação no sentido em que está disponível para proteger” o sistema financeiro, disse Gurria.
“Eles [BCE] já estão provavelmente a fazê-lo, estou convencido de que vão anunciar esta semana que já estão a actuar”, afirmou Gurría, em declarações citadas pela agência Dow Jones.
O responsável acredita que, em concreto, o BCE deveria baixar a taxa de juro de referência e comprar títulos de dívida dos países periféricos no mercado secundário (algo que não faz há mais de três meses), com força significativa.
“Baixar as taxas de juro também seria um sinal. Não é que 25 pontos-base ou 50 pontos-base fosse salvar o mundo, mas seria um sinal de que o ‘irmão mais velho’ está a acompanhar a situação no sentido em que está disponível para proteger” o sistema financeiro, disse Gurria.