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O dia num minuto: A decisão de Cavaco, o efeito Draghi, a protecção da TAP e a venda da Sonae

Com o país à espera da decisão de Cavaco Silva, foi a reunião do BCE que marcou o dia nos mercados. Nas empresas a TAP e a Sonae estiveram em destaque.

Bloomberg
Negócios 22 de Outubro de 2015 às 20:00
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À espera de Cavaco Silva. Depois de ter ouvido os partidos com assento parlamentar, o Presidente da República fala esta noite ao país, potencialmente para divulgar a sua decisão sobre quem escolheu para indigitar como primeiro-ministro. Veja cinco das possibilidades que podem ser anunciadas por Cavaco Silva.

 

Acordo com tem medidas para uma legislatura. A coordenadora do Bloco de Esquerda afirmou em entrevista à Antena1 que o acordo que está a ser desenhado com o PS é já "suficientemente sólido" e inclui "medidas cujo calendário depende de uma legislatura". Catarina Martins adiantou que as medidas que estão a ser pensadas "não são fáceis" e "estamos a fazer um trabalho complexo". No dia em que o PS reúne a comissão política, continuam as vozes criticas a uma possível aliança à esquerda, com Francisco Assis a reiterar que é "contra a ideia de constituição de um qualquer Governo assente numa hipotética maioria de esquerda". Perante a possibilidade de um governo apoiado pelo PCP, os sindicatos da CGTP já admitem "discutir" cortes salariais que durem além de 2015, enquanto a CIP não está amedrontada. PS, Bloco de Esquerda e PCP estão a trabalhar num acordo a três.

  

Costa escolhe Ferro para presidir à AR. O secretário-geral do Partido Socialista escolheu Ferro Rodrigues para ser o candidato do partido à presidência da Assembleia da República. Para o cargo de líder da bancada parlamentar, que era ocupado por Ferro Rodrigues, António Costa propõe Carlos César. A votação está agendada para esta sexta-feira, às 15h00, sendo que o PSD deverá propor Fernando Negrão. Um nome com hipóteses reduzidas de ganhar a votação, já que os partidos de esquerda têm a maioria no Parlamento.  

 

BCE admite mais estímulos e anima bolsas. Com a inflação na Zona Euro a derrapar para terreno negativo, os analistas estavam à espera que Mario Draghi sinalizasse o reforço das medidas de estímulo à economia. Mais uma vez, o presidente do Banco Central Europeu não desiludiu e anunciou que as equipas da autoridade monetária estão a preparar o reforço do programa de compra de activos. A decisão deverá ser tomada na reunião de Dezembro, o que levou os mercados accionistas a reagirem em forte alta (o Stoxx 600 subiu mais de 2%). Já o euro reagiu em forte queda (caiu quase 2%) e os juros da dívida pública europeia desceram. A "yield" dos títulos portugueses a 10 anos recuou 12,7 pontos base para 2,322%, depois de durante a manhã ter superado os 2,5%.    

 

Estado protegido de reversão na TAP. No Conselho de Ministros desta quinta-feira o Executivo de Passos Coelho aprovou mecanismos para proteger o Estado de uma possível reversão da privatização da TAP. Caso se concretize este cenário, fica garantido que o Estado não receberá a companhia aérea com mais dívida financeira nem capital próprio deteriorado. No anexo ao acordo de venda de 61% da TAP à Atlantic Gateway há mais novidades, tais como a obrigatoriedade de a empresa reportar contas ao mês. Para a Gateway, de Humberto Pedrosa e David Neeleman, este reforço de mecanismos é "relevante para o sucesso da privatização e para os vários stakeholders da TAP".

Sonae vende Geostar. Em Maio a Sonae comprou a posição que a RAR detinha na GeoStar, passando a controlar a totalidade do capital da agência de viagens que conta com 37 lojas e uma facturação de 150 milhões de euros. Esta quinta-feira anunciou que chegou a acordo com a Springwater Tourism para vender esta empresa. Depois de no final de 2014 ter comprado a Espírito Santo Viagens, esta companhia suíça reforça assim fortemente a sua presença no sector em Portugal, já que a sua facturação anual irá ultrapassar os 500 milhões de euros.

 

Coima de Salgado. Ricardo Salgado está livre da prisão domiciliária em que se encontra no âmbito das investigações relacionadas com o "Universo Espírito Santo, mas para tal terá que pagar uma caução de 3 milhões de euros, que soma aos 3 milhões de euros já pagos no caso Monte Branco. Pode Ricardo Salgado recuperar as cauções que foi obrigado a pagar? O Negócios responde

O que está a fazer subir a dívida pública? As ajudas à banca contribuíram para o aumento da dívida pública portuguesa, uma vez que os contribuintes já injectaram 16 mil milhões de euros no sistema financeiro, como explica o jornalista Rui Peres Jorge no Negócios num minuto.  

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