Notícia
Montenegro: Costa, Medina e Pedro Nuno são cúmplices no caso Alexandra Reis
Numa publicação no Twitter, Luís Montenegro diz que o primeiro-ministro e os ministros das Finanças e das Infraestruturas e Habitação "são todos responsáveis e cúmplices em mais uma trapalhada"
27 de Dezembro de 2022 às 10:55
O lider do PSD considerou esta segunda-feira que António Costa, Fernando Medina e Pedro Nuno Santos são responsáveis e cúmplices no caso do prémio de meio milhão de euros recebido pela secretária de Estado Alexandra Reis quando saiu da TAP.
Numa publicação divulgada na rede social Twitter, Luís Montenegro diz que o primeiro-ministro e os ministros das Finanças e das Infraestruturas e Habitação "são todos responsáveis e cúmplices em mais uma trapalhada", acrescentando: "Os três dirão que a culpa é da oposição e que a próxima demissão é apenas mais um caso... Este governo não tem emenda".
A secretária de Estado do Tesouro, Alexandra Reis, recebeu uma indemnização no valor de 500 mil euros por sair antecipadamente do cargo de administradora executiva da companhia aérea portuguesa, quando ainda tinha de cumprir funções durante dois anos. Meses depois, foi nomeada pelo Governo para a presidência da Navegação Aérea de Portugal (NAV).
O caso, noticiado no passado sábado pelo Correio da Manhã, mereceu críticas de toda a oposição e levou os ministros das Finanças e das Infraestrutura e Habitação e pedir à administração da TAP "informações sobre o enquadramento jurídico do acordo" celebrado com Alexandra Reis, incluindo a indemnização paga.
Numa declarações escrita enviada à agência Lusa, Alexandra Reis disse que nunca aceitou, e que devolveria "de imediato" caso lhe tivesse sido paga, qualquer quantia que acreditasse não estar no "estrito cumprimento da lei" na sua saída da TAP.
A governante explicou ainda que o acordo de cessação de funções "como administradora das empresas do universo TAP" e a revogação do seu "contrato de trabalho com a TAP S.A., ambas solicitadas pela companhia, bem como a sua comunicação pública, foi acordado entre as equipas jurídicas de ambas as partes, mandatadas para garantirem a adoção das melhores práticas e o estrito cumprimento de todos os preceitos legais".
Contudo, na informação enviada na altura à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, a TAP comunicou que tinha sido Alexandra Reis a renunicar ao cargo.
Numa publicação divulgada na rede social Twitter, Luís Montenegro diz que o primeiro-ministro e os ministros das Finanças e das Infraestruturas e Habitação "são todos responsáveis e cúmplices em mais uma trapalhada", acrescentando: "Os três dirão que a culpa é da oposição e que a próxima demissão é apenas mais um caso... Este governo não tem emenda".
O caso, noticiado no passado sábado pelo Correio da Manhã, mereceu críticas de toda a oposição e levou os ministros das Finanças e das Infraestrutura e Habitação e pedir à administração da TAP "informações sobre o enquadramento jurídico do acordo" celebrado com Alexandra Reis, incluindo a indemnização paga.
Numa declarações escrita enviada à agência Lusa, Alexandra Reis disse que nunca aceitou, e que devolveria "de imediato" caso lhe tivesse sido paga, qualquer quantia que acreditasse não estar no "estrito cumprimento da lei" na sua saída da TAP.
A governante explicou ainda que o acordo de cessação de funções "como administradora das empresas do universo TAP" e a revogação do seu "contrato de trabalho com a TAP S.A., ambas solicitadas pela companhia, bem como a sua comunicação pública, foi acordado entre as equipas jurídicas de ambas as partes, mandatadas para garantirem a adoção das melhores práticas e o estrito cumprimento de todos os preceitos legais".
Contudo, na informação enviada na altura à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, a TAP comunicou que tinha sido Alexandra Reis a renunicar ao cargo.