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Moçambique: Renamo quer "anulação imediata" das eleições e governo provisório
"Nossa exigência de anulação não é uma ação leviana ou motivada por interesses pessoais ou partidários. Pelo contrário, é um apelo à ética, à justiça e à verdade", disse Ossufo Momade.
18 de Novembro de 2024 às 14:33
O presidente Renamo, Ossufo Momade, principal partido da oposição de Moçambique, exigiu esta segunda-feira a "anulação imediata" das eleições de 9 de outubro e a criação de um "governo provisório", até que se façam novas eleições.
"Estamos aqui para solicitar a anulação imediata deste processo eleitoral. Aos olhos de todos e da comunidade internacional somos unânimes em afirmar que o mesmo não refletiu a vontade legítima do povo por vários motivos que são por todos nós conhecidos", disse Ossufo Momade, em conferência de impressa, em Maputo.
Segundo o também candidato presidencial, um dos quatro que concorreu em outubro à sucessão de Filipe Nyusi, com o apoio da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), a exigência da anulação das eleições, "não deslegitima a voz do povo, mas assegura que essa voz seja ouvida de forma clara e inquestionável".
"Nossa exigência de anulação não é uma ação leviana ou motivada por interesses pessoais ou partidários. Pelo contrário, é um apelo à ética, à justiça e à verdade", disse Ossufo Momade, acrescentando que há evidências que apontam para práticas que comprometem o processo eleitoral.
"Estamos aqui para solicitar a anulação imediata deste processo eleitoral. Aos olhos de todos e da comunidade internacional somos unânimes em afirmar que o mesmo não refletiu a vontade legítima do povo por vários motivos que são por todos nós conhecidos", disse Ossufo Momade, em conferência de impressa, em Maputo.
"Nossa exigência de anulação não é uma ação leviana ou motivada por interesses pessoais ou partidários. Pelo contrário, é um apelo à ética, à justiça e à verdade", disse Ossufo Momade, acrescentando que há evidências que apontam para práticas que comprometem o processo eleitoral.