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Mercados emergentes continuam a ser penalizados

Os fundos que investem em acções de países emergentes continuam a ser dos mais penalizados pela alteração do sentimento dos investidores em relação às bolsas, ...

29 de Junho de 2006 às 11:06
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Os fundos que investem em acções de países emergentes continuam a ser dos mais penalizados pela alteração do sentimento dos investidores em relação às bolsas, com os resgates a ascenderem aos 15,4 mil milhões de dólares no espaço de cinco semanas, de acordo com dados da Emerging Portfolio Fund Research.

Só na semana terminada a 23 de Junho, os resgates foram de cerca de dois mil milhões de dólares, o que, combinado com a descida da cotação das acções, fez com que os activos sob gestão dos fundos de emergentes perdessem 25% dos 304 mil milhões de dólares que apresentavam no início de Maio.

As perspectivas de continuação de subida das taxas de juro nos Estados Unidos e na Europa e o esperado início dos aumentos no Japão têm feito com que os investidores receiem um abrandamento dos mercados, o que os levou a vender acções à escala global.

Os títulos de países emergentes, que apresentam maior nível de risco, foram os primeiros a ser sacrificados na «fuga» dos investidores para a segurança das obrigações e das acções de cotadas mais resistentes às oscilações da economia global. O índice Morgan Stanley para os mercados emergentes recuou 21% desde o início de Maio e os resgates nos fundos ao longo da últimas semanas levaram a que o nível de entradas nos fundos desde o início do ano caísse para cerca de metade dos 32,9 mil milhões de dólares observados no início de Maio.

Apesar destas quedas, os analistas consideram que os mercados emergentes vão recuperar e apresentar ganhos no final do ano. «Continuamos a ver esta série de vendas nos mercados emergentes como sendo limitada, causando danos ligeiros em países com fundamentais sólidos», escrevem os analistas do Citigroup numa nota de «research» divulgada ontem.

De entre os fundos que investem em países emergentes, os maiores resgates em termos percentuais foram feitos nos que apostam na América Latina, com o montante retirado dos fundos a ascender aos 245 milhões de dólares, o equivalente a 1,8% dos activos sob gestão. Na Ásia, a redução foi de 792 milhões de dólares.

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