Notícia
Marcelo tem almoço de trabalho com vice-presidente da China
Esta segunda-feira, o Presidente da República recebe em Belém o vice-presidente da China, Han Zheng. Estão em cima da mesa agenda bilateral e "matérias referentes à atualidade internacional".
07 de Maio de 2023 às 14:21
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, terá na segunda-feira, em Belém, um almoço de trabalho com o vice-presidente da China, Han Zheng, estando na agenda as relações bilaterais e matérias referentes à atualidade internacional.
Segundo uma nota divulgada pela Presidência da República, Han Zheng está a realizar desde este domingo uma visita a Portugal, onde permanecerá até quarta-feira.
"O almoço de trabalho visará prosseguir o aprofundamento das excelentes relações entre os dois países, momento onde, em conjunto, serão analisados e desenvolvidos assuntos da agenda bilateral entre a República Popular da China e Portugal, bem como matérias referentes à atualidade internacional", lê-se na mesma nota.
No sábado à noite, depois de ter estado no Banco Alimentar Contra a Fome (BA), em Alcântara, Lisboa, o Presidente da República referiu-se às relações diplomáticas com a China na atual conjuntura mundial.
Depois de salientar o alinhamento de Portugal com as posições da NATO e da União Europeia em matéria de segurança, Marcelo Rebelo de Sousa falou de "países que têm posições mais distanciadas, mas que não são menos preocupadas com a situação na Ucrânia, caso do Brasil de China".
"Vem a Portugal o vice-presidente chinês. A China tem assumido agora um papel mais intenso em relação a este problema, e Portugal é uma plataforma importante de diálogo. Naturalmente, estamos onde estamos, somos aliados da Ucrânia, somos aliados da NATO e da União Europeia, mas mantemos diálogo com tudo aquilo que possa no momento seguinte, a prazo, ajudar a construir a paz", frisou.
No passado dia 19 de abril, o Presidente da República recebeu em Belém o chefe do executivo da Região Administrativa Especial de Macau, Ho Iat Seng, tendo tratado de questões de direito acordadas com a China em 1999 e do ensino do português.
Antes da pandemia da covid-19, Marcelo Rebelo de Sousa realizou uma visita de Estado à República Popular da China entre abril e maio de 2019, que começou em Pequim, passou por Xangai e terminou na Região Administrativa Especial de Macau.
Em Macau, o chefe de Estado repetiu a mensagem de que "a diferença" desta região administrativa especial é o que lhe dá valor, destacando a importância da presença da língua portuguesa.
O Presidente da República referiu que a língua portuguesa é atualmente mais falada em Macau do que no tempo da administração portuguesa e manifestou a certeza de que irá permanecer após 2049.
Num balanço da sua visita de três dias à República Popular da China, em conferência de imprensa, declarou-se hoje "muito feliz" com a forma como decorreu e destacou a subida para "o grau máximo de relacionamento político".
O chefe de Estado destacou então o memorando de entendimento que estabelece um novo patamar no plano das relações políticas bilaterais: "Subiu-se para o grau máximo de relacionamento político possível, ao nível dos Estados Unidos da América, do Reino Unido, da França e da Alemanha, parceiros políticos num diálogo que ultrapassa a mera parceria estratégica".
Segundo uma nota divulgada pela Presidência da República, Han Zheng está a realizar desde este domingo uma visita a Portugal, onde permanecerá até quarta-feira.
No sábado à noite, depois de ter estado no Banco Alimentar Contra a Fome (BA), em Alcântara, Lisboa, o Presidente da República referiu-se às relações diplomáticas com a China na atual conjuntura mundial.
Depois de salientar o alinhamento de Portugal com as posições da NATO e da União Europeia em matéria de segurança, Marcelo Rebelo de Sousa falou de "países que têm posições mais distanciadas, mas que não são menos preocupadas com a situação na Ucrânia, caso do Brasil de China".
"Vem a Portugal o vice-presidente chinês. A China tem assumido agora um papel mais intenso em relação a este problema, e Portugal é uma plataforma importante de diálogo. Naturalmente, estamos onde estamos, somos aliados da Ucrânia, somos aliados da NATO e da União Europeia, mas mantemos diálogo com tudo aquilo que possa no momento seguinte, a prazo, ajudar a construir a paz", frisou.
No passado dia 19 de abril, o Presidente da República recebeu em Belém o chefe do executivo da Região Administrativa Especial de Macau, Ho Iat Seng, tendo tratado de questões de direito acordadas com a China em 1999 e do ensino do português.
Antes da pandemia da covid-19, Marcelo Rebelo de Sousa realizou uma visita de Estado à República Popular da China entre abril e maio de 2019, que começou em Pequim, passou por Xangai e terminou na Região Administrativa Especial de Macau.
Em Macau, o chefe de Estado repetiu a mensagem de que "a diferença" desta região administrativa especial é o que lhe dá valor, destacando a importância da presença da língua portuguesa.
O Presidente da República referiu que a língua portuguesa é atualmente mais falada em Macau do que no tempo da administração portuguesa e manifestou a certeza de que irá permanecer após 2049.
Num balanço da sua visita de três dias à República Popular da China, em conferência de imprensa, declarou-se hoje "muito feliz" com a forma como decorreu e destacou a subida para "o grau máximo de relacionamento político".
O chefe de Estado destacou então o memorando de entendimento que estabelece um novo patamar no plano das relações políticas bilaterais: "Subiu-se para o grau máximo de relacionamento político possível, ao nível dos Estados Unidos da América, do Reino Unido, da França e da Alemanha, parceiros políticos num diálogo que ultrapassa a mera parceria estratégica".