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Marcelo Rebelo de Sousa envia mensagem de condolências a Papa Francisco

O Presidente da República salientou que ao longo dos seus oito anos de Pontificado, o Papa Bento XVI "permaneceu um símbolo de estabilidade e de defesa dos valores da Igreja Católica".

Marcelo Rebelo de Sousa aponta a necessidade de se ajustar a execução, mas sem esquecer o equilíbrio orçamental e a redução da dívida pública.
Pedro Nunes /Reuters
31 de Dezembro de 2022 às 10:58
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O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, enviou este sábado uma mensagem de condolências ao Papa Francisco pela morte do papa emérito Bento XVI, recordando o "símbolo de estabilidade e de defesa dos valores da Igreja Católica".

"O Presidente da República enviou uma mensagem de condolências a Sua Santidade o Papa Francisco manifestando profunda consternação pelo falecimento de Sua Santidade o Papa Emérito Bento XVI", pode ler-se numa nota publicada no sítio oficial da Presidência da República.

Marcelo Rebelo de Sousa sublinhou que "ao longo dos seus oito anos de Pontificado, o Papa Bento XVI permaneceu um símbolo de estabilidade e de defesa dos valores da Igreja Católica" como o "Amor ao próximo, a Solidariedade e o apoio aos mais pobres e aos mais desprotegidos e a importância do Perdão e da Reconciliação".

"Enquanto português, recordo a Visita Apostólica de Sua Santidade o Papa Bento XVI a Portugal, em maio de 2010, por ocasião do 10.º aniversário da beatificação dos Pastorinhos de Fátima, Francisco e Jacinta Marto, não esquecendo as palavras de apreço então expressas relativamente ao nosso país", referiu.

O papa emérito Bento XVI, que morreu este sábado com 95 anos, abalou a Igreja ao resignar do pontificado por motivos de saúde, a 11 de fevereiro de 2013, a dois meses de comemorar oito anos no cargo.

Joseph Ratzinger nasceu em 1927 em Marktl am Inn, na diocese alemã de Passau, e foi Papa entre 2005 e 2013.

Ratzinger tornou-se no primeiro alemão a chefiar a Igreja Católica em muitos séculos e um representante da linha mais dogmática da Igreja.

Os abusos sexuais a menores por padres e o "Vatileaks", caso em que se revelaram documentos confidenciais do papa, foram casos que agitaram o seu pontificado.

Bento XVI ordenou uma inspeção às dioceses envolvidas, classificou os abusos como um "crime hediondo" e pediu desculpa às vítimas.

Durante a viagem a Portugal, em maio de 2010, Bento XVI disse que "o perdão não substitui a justiça".
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