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Maioria dos jovens europeus compra produtos falsificados
Em Portugal, mais de um terço dos jovens compraram intencionalmente produtos falsificados e cerca de 20% utilizaram, reproduziram, descarregaram ou transmitiram conteúdos a partir de fontes ilegais.
Os jovens da União Europeia compram cada vez mais produtos falsificados e continuam a aceder a conteúdos pirateados, indica um estudo do Painel de Avaliação da Propriedade Intelectual e Juventude referente a 2022, divulgado pelo Instituto da Propriedade Intelectual da União Europeia (EUIPO)
Dos inquiridos com idades compreendidas entre os 15 e 24 anos, mais de metade (52%) disseram ter comprado pelo menos um produto falsificado, quer intencionalmente, quer de forma acidental. Quanto ao acesso a conteúdos digitais a partir de fontes ilegais, cerca de um terço (33%) disse ter acedido.
Já em Portugal, mais de um terço (34%) dos jovens compraram intencionalmente produtos falsificados e cerca de 20% utilizaram, reproduziram, descarregaram ou transmitiram conteúdos a partir de fontes ilegais.
Em comparação com 2019, houve um aumento em 10% dos jovens que preferem o acesso a conteúdos digitais de fontes legais, sendo este incremento mais notório em Portugal (18%). Os principais fatores para a pirataria digital e para a compra de contrafações continuam a ser o preço e a disponibilidade.
O estudo fornece uma atualização sobre os comportamentos dos jovens face à violação da propriedade intelectual num contexto pós-pandémico. Para o efeito foram entrevistados mais de 22 mil jovens com idades entre os 15 e os 24 anos nos 27 estados-membros da União Europeia.