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Madeira precisa de 157 milhões para prejuízos dos incêndios

Deste valor, 100 milhões são de prejuízos e o restante são para medidas preventivas, onde se incluem a limpeza escarpas e taludes, que perderam o coberto vegetal. Esta sexta-feira, o Governo anunciou ainda uma nova linha de crédito para apoio.

D.R./Cofina Media
26 de Agosto de 2016 às 21:12
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O Governo Regional da Madeira avaliou em 157 milhões de euros as necessidades para fazer frente aos prejuízos causados pelos incêndios na segunda semana de Agosto, informou hoje o secretário regional das Finanças e Administração Pública, Rui Gonçalves.

O governante madeirense revelou também que 62,5 milhões de euros já têm financiamento garantido.

As declarações foram feitas esta sexta-feira, 26 de Agosto, aos jornalistas após uma reunião de trabalho entre o Governo da república, Governo Regional e autarquias afectadas, nomeadamente Funchal, Calheta, Ponta do Sol e Santa Cruz.

O secretário de Estado do Desenvolvimento e Coesão, Nelson de Souza, especificou, por seu lado, que dos 157 milhões de euros, 100 milhões são de prejuízos e o restante são para medidas preventivas, onde se incluem a limpeza escarpas e taludes, que perderam o coberto vegetal.

Empresas com nova linha de crédito de 10 milhões

As empresas fora do sector do Turismo que foram afectadas pelos incêndios deste mês na ilha vão contar com uma linha de crédito de 10 milhões de euros para a recuperação, anunciou entretanto também esta sexta-feira o Ministério da Economia.

Segundo um comunicado da tutela, o novo apoio destina-se a micro, pequenas e médias "empresas das diferentes indústrias que viram a actividade prejudicada pelos incêndios e pretendam realizar obras e substituir equipamentos que sofreram estragos".

"Estão excluídas empresas do sector do Turismo, para as quais entraram já em funcionamento linhas de crédito dedicadas", indica o ministério, referindo-se ao apoio superior a 10 milhões de euros anteriormente anunciado pelo Governo.

No caso do apoio hoje conhecido, a linha vai estar em vigor durante seis meses após a sua abertura, prevista para Setembro, e o prazo de financiamento pode estender-se até aos seis anos, com um período de carência de até três anos, seguindo-se amortizações trimestrais.

"Os montantes de financiamento poderão ir até 750 mil euros por empresa, incluindo financiamento de fundo de maneio, embora este com limite de 30% do valor do investimento em capital fixo realizado pelas empresas", explica o executivo.

O anúncio foi feito na sequência de uma visita do secretário de Estado da Indústria, João Vasconcelos, à Madeira.
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