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Luís Amado considera que eleições antecipadas foram "uma precipitação"

Em entrevista ao Negócios e à Antena 1, o ex-ministro e consultor internacional refere que a crise política criada com a demissão de António Costa veio abalar a estabilidade em que o país se encontrava e comprometer investimento externo.

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O ex-ministro e consultor empresarial Luís Amado considera que a demissão do primeiro-ministro, António Costa, e a convocação de novas eleições foi "uma precipitação". Em entrevista ao Negócios e à Antena 1, diz que a crise política criada veio abalar a estabilidade em que o país se encontrava e comprometer investimento externo.

"Foi uma precipitação tudo, mas isso depende de decisões e posições individuais que os próprios podem justificar, porque há sempre uma margem de subjetividade muito grande e não tenho informações que me permitam fazer um juízo sobre essa natureza. Em abstrato, é óbvio que o país estava numa situação de estabilidade", afirma. 

Apesar de estar afastado da política, o ex-ministro socialista diz que a maioria absoluta do PS garantia "um governo para mais de três anos" e que essa estabilidade era "um valor inestimável" para os investidores externos no país. Porém, admite estar "otimista" sobre a capacidade do país "encontrar uma fórmula política ajustada às necessidades de resposta a grandes desafios que tem pela frente".

Diz ainda que, independentemente do Governo que sair das eleições ser "mais de esquerda ou de centro-direita", a redução da dívida pública dá garantias de estabilidade. Sobre o futuro de António Costa, refere que "desempenhará qualquer cargo a nível europeu com grande capacidade e, com a experiência política que tem, não fará pior do que ninguém".

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