Notícia
Lisboa acelera vacinação. Faixas dos 30 e 40 anos avançam já em junho
O processo de vacinação vai ser acelerado na região em Lisboa, anunciou esta terça-feira o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales. É uma das medidas previstas para travar a evolução da pandemia na capital.
25 de Maio de 2021 às 18:48
O Governo decidiu acelerar o processo de vacinação na região de Lisboa. No próximo dia 4 de junho, arranca a vacinação para a faixa dos 40 anos, enquanto a faixa etária dos 30 anos começará a receber a vacina a 20 de junho.
O anúncio foi feito esta terça-feira pelo secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, numa conferência de imprensa que decorreu no Instituto Doutor Ricardo Jorge, e faz parte de um plano para travar o crescimento da incidência da pandemia em Lisboa.
Segundo Lacerda Sales, "por ser uma região mais populosa, Lisboa está mais atrasada na vacinação". Até ao momento, 32% da população de Lisboa e Vale do Tejo recebeu com pelo menos uma dose da vacina. Em comparação, na região Centro, a vacina já chegou a 38% da população, no Porto a 33%, no Alentejo a 39% e no Algarve a 34%, detalhou Lacerda Sales.
"Lisboa tem uma densidade grande de movimentos pendulares, o que faz com que a dispersão seja maior, o que aumenta o risco de transmissão", ressalvou o secretário de estado, sendo essa a razão que levou o Executivo a "atuar de forma preventiva e proativa, testando, quebrando cadeias de transmissão".
Segundo Lacerda Sales, a situação de Lisboa "preocupa e deve ser encarada como sinal de alerta e não de alarme".
Questionado sobre a possibilidade de Lisboa recuar no desconfinamento, o governante sublinhou que "temos uma matriz de risco bem definida, com linhas vermelhas e incidências bem definidas", pelo que, de acordo com essa matriz, "vamos confinando ou desconfinando de forma cirúrgica". Lacerda Sales garante que "não fazemos exceções para regiões nenhumas, mas temos de atuar em conformidade".
O anúncio foi feito esta terça-feira pelo secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, numa conferência de imprensa que decorreu no Instituto Doutor Ricardo Jorge, e faz parte de um plano para travar o crescimento da incidência da pandemia em Lisboa.
"Lisboa tem uma densidade grande de movimentos pendulares, o que faz com que a dispersão seja maior, o que aumenta o risco de transmissão", ressalvou o secretário de estado, sendo essa a razão que levou o Executivo a "atuar de forma preventiva e proativa, testando, quebrando cadeias de transmissão".
Segundo Lacerda Sales, a situação de Lisboa "preocupa e deve ser encarada como sinal de alerta e não de alarme".
Questionado sobre a possibilidade de Lisboa recuar no desconfinamento, o governante sublinhou que "temos uma matriz de risco bem definida, com linhas vermelhas e incidências bem definidas", pelo que, de acordo com essa matriz, "vamos confinando ou desconfinando de forma cirúrgica". Lacerda Sales garante que "não fazemos exceções para regiões nenhumas, mas temos de atuar em conformidade".