Notícia
JMJ em Portugal? Sim. Mas sem dinheiro público
Mais de metade dos portugueses concorda com a realização do evento no país, mas considera que não deveria ser alocado dinheiro público a este, revela o barómetro de julho realizado pela Intercampus para o Negócios, CM e CMTV.
Mais de metade dos portugueses vê como positivo para o país o facto de as Jornadas Mundiais da Juventude (JMJ) acontecerem em Portugal, mas defende que estas não deveriam ter financiamento público.
O barómetro de julho realizado pela Intercampus para o Negócios, CM e CMTV mostra que 57,9% dos inquiridos defende que as jornadas são positivas para o país, enquanto 31,6% diz que não e 10,6% não sabe ou não responde. Já no que diz respeito a se consideram que o Estado deveria contribuir financeiramente, 65,3% diz que não e 29,2% que sim, tendo os restantes inquiridos dito que não sabem ou optado por não responder.
A realização da Jornada Mundial da Juventude em Lisboa terá um custo de pelo menos 161 milhões de euros, segundo as estimativas apresentadas pela Igreja Católica, pelo Governo e pelos municípios de Lisboa e Loures. Ao Estado, caberá uma fatia de 30 milhões de euros.
A polémica instalou-se após ter sido divulgado, em janeiro, que a construção do altar-paco no Parque Tejo - que será financiado pela Câmara de Lisboa - iria custar mais de 5 milhões de euros. Cerca de uma semana depois, mais precisamente a 10 de fevereiro, o presidente da autarquia, Carlos Moedas, anunciou uma redução do valor em 30% para 2,9 milhões.
Ao todo, o investimento total da autarquia poderá ir até aos 35 milhões de euros, sendo que até 25 milhões de euros, garantiu Moedas na altura, ficarão na cidade. "Estamos a falar de um investimento líquido de 10 milhões, porque o resto vai ficar para a cidade", frisou.
A capital portuguesa espera receber cerca de 1,5 milhões de pessoas nas JMJ, que acontecem de 1 a 6 de agosto. Um estudo da PwC, esta quarta-feira divulgado, prevê que cada peregrino inscrito no evento gaste uma média de 30 a 36 euros e cada peregrino não inscrito entre 67 a 81 euros.
O barómetro de julho realizado pela Intercampus para o Negócios, CM e CMTV mostra que 57,9% dos inquiridos defende que as jornadas são positivas para o país, enquanto 31,6% diz que não e 10,6% não sabe ou não responde. Já no que diz respeito a se consideram que o Estado deveria contribuir financeiramente, 65,3% diz que não e 29,2% que sim, tendo os restantes inquiridos dito que não sabem ou optado por não responder.
A realização da Jornada Mundial da Juventude em Lisboa terá um custo de pelo menos 161 milhões de euros, segundo as estimativas apresentadas pela Igreja Católica, pelo Governo e pelos municípios de Lisboa e Loures. Ao Estado, caberá uma fatia de 30 milhões de euros.
A polémica instalou-se após ter sido divulgado, em janeiro, que a construção do altar-paco no Parque Tejo - que será financiado pela Câmara de Lisboa - iria custar mais de 5 milhões de euros. Cerca de uma semana depois, mais precisamente a 10 de fevereiro, o presidente da autarquia, Carlos Moedas, anunciou uma redução do valor em 30% para 2,9 milhões.
A capital portuguesa espera receber cerca de 1,5 milhões de pessoas nas JMJ, que acontecem de 1 a 6 de agosto. Um estudo da PwC, esta quarta-feira divulgado, prevê que cada peregrino inscrito no evento gaste uma média de 30 a 36 euros e cada peregrino não inscrito entre 67 a 81 euros.
Ficha técnica Objetivo: Sondagem realizada pela INTERCAMPUS para a CMTV, com o objetivo de conhecer a opinião dos Portugueses sobre diversos temas da política nacional, incluindo a intenção de voto em eleições legislativas Universo: População portuguesa, com 18 e mais anos de idade, eleitoralmente recenseada, residente em Portugal Continental Amostra: A amostra é constituída por 623 entrevistas, com distribuição proporcional por género, idade e região. Seleção da amostra: A seleção do lar fez-se através da geração aleatória de números de telefone fixo / móvel. No lar a seleção do respondente foi realizada através do método de quotas de género e idade (3 grupos). Foi elaborada uma matriz de quotas por Região (NUTSII), Género e Idade, com base nos dados do Recenseamento Eleitoral da População Portuguesa (31/12/2020) da Direção Geral da Administração Interna (DGAI). Recolha da Informação: A informação foi recolhida através de entrevista telefónica, em total privacidade, através do sistema CATI (Computer Assisted Telephone Interviewing). O questionário foi elaborado pela INTERCAMPUS e posteriormente aprovado pela CMTV. A INTERCAMPUS conta com uma equipa de profissionais experimentados que conhecem e respeitam as normas de qualidade da empresa. Estiveram envolvidos 18 entrevistadores, devidamente treinados para o efeito, sob a supervisão dos técnicos responsáveis pelo estudo. Os trabalhos de campo decorreram de 03 a 06 de Julho de 2023. Margem de Erro: O erro máximo de amostragem deste estudo, para um intervalo de confiança de 95%, é de 3,9%.Taxa de Resposta: A taxa de resposta obtida neste estudo foi de: 62,5%.