Notícia
Janet Yellen solicita aumento ou suspensão do limite da dívida pública dos EUA
"A subida ou a suspensão do limite da dívida não aumenta as despesas públicas e também não autoriza as despesas para as propostas orçamentais futuras; apenas permite ao Tesouro pagar as despesas já adotadas", detalhou Yellen, na mensagem dirigida aos congressistas.
24 de Julho de 2021 às 01:21
O Departamento do Tesouro dos EUA vai ter de tomar medidas para evitar incumprimentos nos seus pagamentos, se até 2 de agostoo limite da dívida não for aumentado ou não se suspender o teto para o endividamento, avisou a sua titular.
Janet Yellen fez o aviso em comunicação aos congressistas norte-americanos, que pressionou para agir.
"Se o Congresso não agir para suspender ou aumentar o limite da dívida até segunda-feira, 2 de agosto de 2021, o Tesouro deve começar a tomar algumas medidas extraordinárias suplementares para impedir que os EUA faltem às suas obrigações", avançou, na sua mensagem.
Em agosto de 2019, o limite tinha sido elevado, após acordo entre Donald Trump e os congressistas democratas, e ficado em suspenso até 31 de julho de 2021.
Depois desta data, a primeira economia do mundo não vai estar em medida de obter crédito e arrisca não pagar dívidas, o que nunca aconteceu e que teria consequência financeiras desastrosas. Um 'shutdown', a paralisia dos serviços do Estado federal, é também uma hipótese.
A emissão de títulos de dívida pública vai ser suspensa a partir de 30 de julho.
"A subida ou a suspensão do limite da dívida não aumenta as despesas públicas e também não autoriza as despesas para as propostas orçamentais futuras; apenas permite ao Tesouro pagar as despesas já adotadas", detalhou Yellen, na mensagem dirigida aos congressistas.
Yellen especificou que "o nível atual da dívida reflete o efeito acumulado de todas as decisões tomadas, em matéria de despesas e impostos, pelas administrações e os Congressos dos dois partidos, ao longo dos tempos".
Lembrou ainda que "o desrespeito destas obrigações causaria um prejuízo irreparável à economia (norte-)americana (...). Só a ameaça de não respeitar as suas obrigações já teve efeitos nefastos no passado, incluindo a única degradação" da notação do país, recordou.
Em 2011, a Standard and Poor's provocou uma celeuma, ao retirar aos EUA a sua notação máxima, o designado triplo A (AAA), que em princípio permite aceder ao crédito nos mercados internacionais a um custo melhor, no seguimento de um bloqueio político à subida do limite da dívida, que se arrastou por meses.
O assunto é recorrente na vida política dos EUA. Desde 1960, o Congresso agiu por 78 vezes para subir ou suspender o limite do endividamento, detalha o Tesouro no seu sítio na internet.
A dívida pública dos EUA, em 22 de julho último, ascende a 28,47 biliões (milhão de milhões) de dólares (24,19 biliões de euros).
Janet Yellen fez o aviso em comunicação aos congressistas norte-americanos, que pressionou para agir.
Em agosto de 2019, o limite tinha sido elevado, após acordo entre Donald Trump e os congressistas democratas, e ficado em suspenso até 31 de julho de 2021.
Depois desta data, a primeira economia do mundo não vai estar em medida de obter crédito e arrisca não pagar dívidas, o que nunca aconteceu e que teria consequência financeiras desastrosas. Um 'shutdown', a paralisia dos serviços do Estado federal, é também uma hipótese.
A emissão de títulos de dívida pública vai ser suspensa a partir de 30 de julho.
"A subida ou a suspensão do limite da dívida não aumenta as despesas públicas e também não autoriza as despesas para as propostas orçamentais futuras; apenas permite ao Tesouro pagar as despesas já adotadas", detalhou Yellen, na mensagem dirigida aos congressistas.
Yellen especificou que "o nível atual da dívida reflete o efeito acumulado de todas as decisões tomadas, em matéria de despesas e impostos, pelas administrações e os Congressos dos dois partidos, ao longo dos tempos".
Lembrou ainda que "o desrespeito destas obrigações causaria um prejuízo irreparável à economia (norte-)americana (...). Só a ameaça de não respeitar as suas obrigações já teve efeitos nefastos no passado, incluindo a única degradação" da notação do país, recordou.
Em 2011, a Standard and Poor's provocou uma celeuma, ao retirar aos EUA a sua notação máxima, o designado triplo A (AAA), que em princípio permite aceder ao crédito nos mercados internacionais a um custo melhor, no seguimento de um bloqueio político à subida do limite da dívida, que se arrastou por meses.
O assunto é recorrente na vida política dos EUA. Desde 1960, o Congresso agiu por 78 vezes para subir ou suspender o limite do endividamento, detalha o Tesouro no seu sítio na internet.
A dívida pública dos EUA, em 22 de julho último, ascende a 28,47 biliões (milhão de milhões) de dólares (24,19 biliões de euros).