Notícia
Iniciativa Liberal confirma que Marcelo "tem vontade" de renovar estado de emergência
O deputado João Cotrim Figueiredo adiantou depois da conversa com o Presidente da República que Marcelo Rebelo de Sousa "tem vontade que haja renovação do estado de emergência".
O Presidente da República inclina-se para a renovação do estado de emergência. Mesmo não sendo uma notícia surpreendente, a informação foi revelada por João Cotrim Figueiredo depois da reunião mantida esta tarde, em Belém, com o Presidente da República.
Este foi o primeiro encontro da ronda que Marcelo Rebelo de Sousa mantém hoje e amanhã com os partidos com assento parlamentar para falar sobre o Orçamento do Estado para 2021, que é votado na especialidade na próxima sexta-feira, e acerca do agravamento da situação pandémica em Portugal.
O líder e deputado único da Iniciativa Liberal confirmou que "o Presidente da República tem vontade que haja renovação do estado de emergência", devendo portanto declarar esse estado de exceção se o Governo fizer uma proposta nesse sentido.
"Creio que irá existir", disse o deputado, em declarações reproduzidas pela RTP3, mostrando-se convicto da existência de consonância entre Belém e São Bento para que o estado de emergência, em vigor desde o passado dia 9 e até 23 de novembro, seja renovado.
No entanto, Cotrim Figueiredo considera improvável que sejam impostas as mesmas limitações em vigor nos concelhos mais atingidos pela pandemia, em particular o recolher obrigatório a partir das 13:00 horas que vigorará ainda no próximo fim de semana.
Para o deputado liberal, tais medidas "não fazem qualquer sentido", razão pela qual Cotrim Figueiredo diz que "ficaria muito surpreendido se fossem permitidas pelo próximo decreto do estado de emergência", que dá assim como adquirido.
O líder da IL considera que o recolhimento obrigatório ao sábado e domingo não só "prejudica muitíssimo milhares e milhares de negócios por esse país fora", como é uma medida ineficaz no combate à pandemia.
Quanto à discussão em curso sobre o Orçamento do Estado, Cotrim Figueiredo repetiu a ideia de que "não responde aos problemas da economia portuguesa" e falou de medidas propostas pela IL como a redução do IVA de toda a restauração para 6% ou a revisão em alta do mínimo de subsistência em sede de IRS para que os mais pobres fiquem isentos deste imposto.
A IL votou contra o estado de emergência atualmente em vigor, considerando prever limitações "excessivas e injustificadas".
(Notícia atualizada)
Este foi o primeiro encontro da ronda que Marcelo Rebelo de Sousa mantém hoje e amanhã com os partidos com assento parlamentar para falar sobre o Orçamento do Estado para 2021, que é votado na especialidade na próxima sexta-feira, e acerca do agravamento da situação pandémica em Portugal.
"Creio que irá existir", disse o deputado, em declarações reproduzidas pela RTP3, mostrando-se convicto da existência de consonância entre Belém e São Bento para que o estado de emergência, em vigor desde o passado dia 9 e até 23 de novembro, seja renovado.
No entanto, Cotrim Figueiredo considera improvável que sejam impostas as mesmas limitações em vigor nos concelhos mais atingidos pela pandemia, em particular o recolher obrigatório a partir das 13:00 horas que vigorará ainda no próximo fim de semana.
Para o deputado liberal, tais medidas "não fazem qualquer sentido", razão pela qual Cotrim Figueiredo diz que "ficaria muito surpreendido se fossem permitidas pelo próximo decreto do estado de emergência", que dá assim como adquirido.
O líder da IL considera que o recolhimento obrigatório ao sábado e domingo não só "prejudica muitíssimo milhares e milhares de negócios por esse país fora", como é uma medida ineficaz no combate à pandemia.
Quanto à discussão em curso sobre o Orçamento do Estado, Cotrim Figueiredo repetiu a ideia de que "não responde aos problemas da economia portuguesa" e falou de medidas propostas pela IL como a redução do IVA de toda a restauração para 6% ou a revisão em alta do mínimo de subsistência em sede de IRS para que os mais pobres fiquem isentos deste imposto.
A IL votou contra o estado de emergência atualmente em vigor, considerando prever limitações "excessivas e injustificadas".
(Notícia atualizada)