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CDS confirma regresso das reuniões no Infarmed e critica "desnorte total" do governo
O vice-presidente centrista Filipe Lobo d'Ávila confirmou a notícia avançada esta manhã pelo Jornal Económico de que vão regressar, esta quinta-feira, as reuniões entre os especialistas em saúde pública e os representantes dos órgãos de soberania, no Infarmed. CDS lamenta demora do Governo em avançar com "diferenciação territorial das zonas de risco".
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Vão regressar já esta quinta-feira as reuniões que juntam, no Infarmed, os representantes dos órgãos de soberania e líderes partidários e os especialistas em saúde pública, uma informação avançada em primeira mão pelo Jornal Económico e depois confirmada pelo centrista Filipe Lobo d’Ávila à saída do encontro mantido com o Presidente da República, em Belém.
Segundo noticiou depois a Lusa, com base em fonte governamental, a reunião terá lugar amanhã a partir das 10:00 e incidirá na avaliação da situação epidemiológica e na discussão da previsível renovação do estado de emergência, vontade declarada pelo Presidente da República nas reuniões que ontem realizou com parte dos partidos com assento parlamentar.
Sobre este regresso dos encontros na sede do Infarmed, o vice-presidente do CDS explicou que a "reunião de amanhã será preliminar, preparatória das decisões que serão tomadas por parte do Governo e que darão corpo, substância ao decreto presidencial de declaração do estado de emergência". "A ideia com que fiquei é que o Governo precisava de ouvir os especialistas", acrescentou o dirigente centrista frisando que o CDS há muito vem defendendo a necessidade de retomar os encontros com os especialistas em saúde pública. "Saudamos o regresso a uma reunião com especialistas porque o Governo já demonstrou que não tem uma estratégia" de resposta à crise, disse.
Em declarações aos jornalistas no final do encontro com Marcelo Rebelo de Sousa, Lobo d'Ávila mostrou satisfação pela pretensa intenção do Executivo avançar com divisão dos concelhos por níveis de risco de contágio, embora lamentando o atraso de uma decisão que sublinhou ser defendida pelo CDS há mais de 30 dias.
"O CDS fala numa criação de um mapa de risco em função do efeito de contágio há mais de um mês", afirmou salientando a "necessidade de fazer diferenciação em função dos concelhos". "Bizarro e inusitado é isto acontecer na sequência de dois fins de semana em que foi aprovado um conjunto de regras basicamente generalizadas a quase todo o país (...) que acabou por concentrar populações em determinados horários", acrescentou.
Para Lobo d'Ávila essas medidas são "totalmente incompreensíveis" e demonstram um "desnorte total e falta de estratégia preocupante" por parte de um Governo que considera estar a "navegar à vista".
O dirigente do CDS recusou comprometer o partido com um sentido de voto numa provável votação para a renovação do estado de emergência que está em vigor até às 23:59 de 23 de novembro, explicando que os centristas não vão passar nenhum cheque em branco.
"Teremos de saber quais são as medidas que o Governo se propõe fazer em termos de declaração do estado de emergência (...) para tomar uma posição relativamente àquela que será a votação do CDS sobre esta matéria", detalhou garantindo que "não poderemos sufragar, apoiar, votar favoravelmente medidas sem as conhecer" pois é "importante que o Governo diga ao que vai".
(Notícia atualizada)
Segundo noticiou depois a Lusa, com base em fonte governamental, a reunião terá lugar amanhã a partir das 10:00 e incidirá na avaliação da situação epidemiológica e na discussão da previsível renovação do estado de emergência, vontade declarada pelo Presidente da República nas reuniões que ontem realizou com parte dos partidos com assento parlamentar.
Em declarações aos jornalistas no final do encontro com Marcelo Rebelo de Sousa, Lobo d'Ávila mostrou satisfação pela pretensa intenção do Executivo avançar com divisão dos concelhos por níveis de risco de contágio, embora lamentando o atraso de uma decisão que sublinhou ser defendida pelo CDS há mais de 30 dias.
"O CDS fala numa criação de um mapa de risco em função do efeito de contágio há mais de um mês", afirmou salientando a "necessidade de fazer diferenciação em função dos concelhos". "Bizarro e inusitado é isto acontecer na sequência de dois fins de semana em que foi aprovado um conjunto de regras basicamente generalizadas a quase todo o país (...) que acabou por concentrar populações em determinados horários", acrescentou.
Para Lobo d'Ávila essas medidas são "totalmente incompreensíveis" e demonstram um "desnorte total e falta de estratégia preocupante" por parte de um Governo que considera estar a "navegar à vista".
O dirigente do CDS recusou comprometer o partido com um sentido de voto numa provável votação para a renovação do estado de emergência que está em vigor até às 23:59 de 23 de novembro, explicando que os centristas não vão passar nenhum cheque em branco.
"Teremos de saber quais são as medidas que o Governo se propõe fazer em termos de declaração do estado de emergência (...) para tomar uma posição relativamente àquela que será a votação do CDS sobre esta matéria", detalhou garantindo que "não poderemos sufragar, apoiar, votar favoravelmente medidas sem as conhecer" pois é "importante que o Governo diga ao que vai".
(Notícia atualizada)