Notícia
Infografia: Défices públicos da democracia ao nível da I República
Durante os últimos dez anos, os défices públicos de Portugal já explodiram inesperadamente em três anos. E nos mais de 30 anos de democracia, o desequilíbrio das contas públicas é muito semelhante ao que se viveu na I República. Veja aqui a história em números.
15 de Outubro de 2010 às 11:17
A história das contas públicas portuguesas vistas pelo défice público revelam que os défice da era da democracia pós-25 de 1974 só esteve em valores em torno dos 3% após as intervenções do FMI em finais dos anos 70 e no início dos anos 80, no início da entrada no euro em 1999 e mais recentemente.
Durante esta primeira década do século XXI estes dois anos em que vivemos correspondem à terceira “explosão” do défice público.
A primeira explosão do défice público foi em 2001, quando José Manuel Durão Barroso assumiu a liderança do governo PSD após a saída do socialista António Guterres. Com Manuel Ferreira Leite como ministra das Finanças, o Executivo do PSD anunciou ao país que existia um buraco orçamental e o défice público de 2001 era afinal de 4,3% do PIB e não estava abaixo dos 3% exigidos por Bruxelas.
A segunda explosão acontece também numa mudança de partido no Governo. Em 2005 o novo Governo agora PS liderado por José Sócrates anuncia que herdou contas públicas em descontrolo culpando o PSD e o défice público termina em 6,1%
Os anos de 2009 e 2010 registam a terceira explosão do défice na década. Parcialmente explicado pela crise financeira, do ponto de vista político é o primeiro caso em que os partidos políticos de poder não se podem culpar um ao outro.
Durante esta primeira década do século XXI estes dois anos em que vivemos correspondem à terceira “explosão” do défice público.
A segunda explosão acontece também numa mudança de partido no Governo. Em 2005 o novo Governo agora PS liderado por José Sócrates anuncia que herdou contas públicas em descontrolo culpando o PSD e o défice público termina em 6,1%
Os anos de 2009 e 2010 registam a terceira explosão do défice na década. Parcialmente explicado pela crise financeira, do ponto de vista político é o primeiro caso em que os partidos políticos de poder não se podem culpar um ao outro.