Notícia
Inflação terá abrandado para 4% em maio. É o sétimo alívio consecutivo
Estimativa rápida do INE indica que a desaceleração de preços em maio é explicada pelo chamado "efeito base" e já reflete o impacto do "IVA zero" num cabaz de bens alimentares essenciais. Inflação subjacente terá abrandado de 6,6% para 5,5% em maio.
A taxa de inflação terá abrandado para 4% em maio, segundo a estimativa rápida divulgada esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). A desaceleração é explicada pelo efeito base do aumento de preços na energia e alimentos em 2022 e também já reflete o impacto do "IVA zero" num cabaz de bens alimentares essenciais.
"Tendo por base a informação já apurada, a taxa de variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor (IPC) terá diminuído para 4,0% em maio de 2023, taxa inferior em 1,7 pontos percentuais à observada no mês anterior", indica o INE. Este é já o sétimo mês consecutivo de alívio nos preços de venda aos consumidores.
A inflação subjacente, que exclui os bens energéticos e alimentares não transformados (por terem variações de preços mais significativas), terá abrandado de 6,6% para 5,5% em maio. Este é o quarto mês consecutivo em que se verifica uma desaceleração da chamada "inflação crítica", a que o Banco Central Europeu (BCE) está particularmente atento no desenho da política monetária a adotar para travar a inflação.
Na energia, os preços acentuaram a queda que se vinha a observar. O INE indica que a variação homóloga do índice relativo aos produtos energéticos diminuiu para -15,5%, o que compara com os -12,7% que foram registados no mês anterior.
Por outro lado, o índice referente aos bens alimentares não transformados desacelerou de 14,1% para 8,9% em maio, o que corresponde a um alívio de 5,2 pontos percentuais. Esse abrandamento na subida dos preços dos alimentos é explicado, em grande medida, pela entrada em vigor da isenção de IVA num cabaz de bens alimentares essenciais, para apoiar sobretudo as famílias mais vulneráveis, numa altura em que a subida dos preços dos alimentos está muito acima da média.
Os dados definitivos do IPC do mês de maio serão publicados no próximo dia 14 de junho.
(Notícia atualizada às 11:21)
"Tendo por base a informação já apurada, a taxa de variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor (IPC) terá diminuído para 4,0% em maio de 2023, taxa inferior em 1,7 pontos percentuais à observada no mês anterior", indica o INE. Este é já o sétimo mês consecutivo de alívio nos preços de venda aos consumidores.
Na energia, os preços acentuaram a queda que se vinha a observar. O INE indica que a variação homóloga do índice relativo aos produtos energéticos diminuiu para -15,5%, o que compara com os -12,7% que foram registados no mês anterior.
Por outro lado, o índice referente aos bens alimentares não transformados desacelerou de 14,1% para 8,9% em maio, o que corresponde a um alívio de 5,2 pontos percentuais. Esse abrandamento na subida dos preços dos alimentos é explicado, em grande medida, pela entrada em vigor da isenção de IVA num cabaz de bens alimentares essenciais, para apoiar sobretudo as famílias mais vulneráveis, numa altura em que a subida dos preços dos alimentos está muito acima da média.
Comparando com o mês anterior, a variação do IPC terá sido de -0,7%. Em abril, a variação mensal do IPC tinha sido de 0,6% e, há precisamente um ano, a variação mensal do índice de preços era de 1%. O INE estima ainda que a variação média nos últimos doze meses do IPC tenha sido de 8,2%, menos quatro décimas do que no mês anterior.
Os dados definitivos do IPC do mês de maio serão publicados no próximo dia 14 de junho.
(Notícia atualizada às 11:21)