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INE diz evolução da sinistralidade rodoviária foi positiva em 2001
Os acidentes rodoviários com vítimas caíram 3,7% face a 2000, segundo o INE, que qualifica a evolução da sinistralidade em 2001 como «globalmente positiva». No mesmo ano, o IEP investiu 782 milhões de euros na expansão e conservação das estradas.
De acordo com a informação do Instituto Nacional de Estatística (INE), o número de acidentes rodoviários com vítimas em 2001, apresentou uma variação homóloga negativa de 3,7%. A descida nos acidentes com vítimas mortais foi de 9,2%, enquanto nos acidentes com feridos a quebra foi de 3,5%.
As regiões onde se registaram mais acidentes foram as de Lisboa e Vale do Tejo e Norte, significando no conjunto 65% dos sinistros ocorridos. Já o Algarve destoou com um acréscimo de 2,9% nos acidentes com vítimas.
De acordo com a mesma fonte estatística, e à semelhança dos anos anteriores, os homens continuaram a registar um número superior de vítimas , quer mortais, quer não mortais, atingindo 65,2% do total.
IEP investiu 782 milhões de euros na expansão das estradasNo final de 2001, a rede rodoviária de Portugal continental possuía 12.010 quilómetros de extensão, dos quais 12,4% correspondiam à rede fundamental, 50,1% à rede complementar e 37,5% às estradas regionais.
As despesas de investimento efectuadas pelo Instituto das Estradas de Portugal (IEP), foram cerca de 782,0 milhões de euros, o que traduz uma variação homóloga de 38,3% em relação a 2000.
Relativamente a 2002, o INE destaca um «ligeiro aumento» na extensão total de 1,5%. A evolução mais significativa da rede fundamental aconteceu nos distritos de Beja, de Coimbra e de Santarém.
No final de 2001, do total da rede rodoviária, cerca de 2,280 mil quilómetros pertenciam à rede de estradas europeias. Daquela extensão, cerca de 45% correspondia a auto-estradas, o que representou um aumento de 6,8% relativamente a 2000. Por outro lado, as vias expresso registaram uma variação homóloga de 1,2%.