Notícia
INE revê em alta crescimento do PIB do ano passado para 6,8%
O INE também atualizou também o valor final referente a 2021, ano em que o PIB registou um crescimento de 5,7%.
22 de Setembro de 2023 às 14:16
O Instituto Nacional de Estatística (INE) reviu em alta de 0,1 pontos percentuais o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2022 para 6,8%, segundo uma atualização divulgada esta sexta-feira.
De acordo com as "Contas Nacionais Anuais" de 2022 - ainda provisórias, mas que incorporam nova informação estatística - o PIB (a preços de mercado) cresceu 6,8% em volume em 2022, o valor mais elevado desde 1987 e uma melhoria face aos 6,7% estimados em fevereiro pelo organismo estatístico.
O INE também atualizou também o valor final referente a 2021, ano em que o PIB registou um crescimento de 5,7%.
Segundo nota o organismo de estatística, os resultados divulgados refletem "uma revisão pouco expressiva" da variação em volume do PIB em 2021 (+0,2 pontos percentuais), sendo o deflator revisto em +0,4 pontos percentuais, o que se traduz numa revisão da variação nominal do PIB de +0,6 pontos percentuais.
Já a revisão em 2022 foi de 0,8 pontos percentuais na variação nominal do PIB, observando-se "uma revisão marginal" da variação em volume (+0,1 pontos percentuais) e mais expressiva do deflator (+0,7 pontos percentuais).
Em 2022, o PIB atingiu 242.300 milhões de euros, o que representou um crescimento nominal de 12,2%, a taxa mais elevada desde 1992, após o aumento de 7,7% registado em 2021 e a contração de 6,5% de 2020, devido aos efeitos adversos da pandemia na atividade económica.
"O expressivo crescimento nominal do PIB ocorreu num contexto de aceleração dos preços, com o deflator do PIB a aumentar 5,0% (1,9% em 2021)", explica o INE.
Em termos reais, o PIB aumentou 6,8% (5,7% em 2021), tendo todas as principais componentes da despesa aumentado "significativamente, destacando-se as exportações de serviços com um crescimento de 40,8% em volume (56,9% em valor), tendo o investimento aumentado de forma moderada (3,5% em volume)".
No ano passado, o Valor Acrescentado Bruto (VAB) aumentou 12,1% em termos nominais e 6,5% em volume, após variações de 7,0% e 5,5%, respetivamente, em 2021.
O INE destaca os ramos do alojamento e restauração, os transportes e armazenagem e os outros serviços, que apresentaram as taxas de crescimentos em volume mais intensas (50,0%, 20,4% e 13,0%, respetivamente).
Já o rendimento nacional bruto (RNB) aumentou 11,7% em 2022, após um aumento de 8,4% em 2021 e a taxa de poupança das famílias decresceu para 6,5%, menos 4,1 pontos percentuais do que no ano anterior, "refletindo o expressivo aumento do consumo privado".
A necessidade de financiamento da economia atingiu 0,4% do PIB, o que representa um agravamento do saldo em 1,0 ponto percentual face ao ano anterior.
De acordo com as "Contas Nacionais Anuais" de 2022 - ainda provisórias, mas que incorporam nova informação estatística - o PIB (a preços de mercado) cresceu 6,8% em volume em 2022, o valor mais elevado desde 1987 e uma melhoria face aos 6,7% estimados em fevereiro pelo organismo estatístico.
Segundo nota o organismo de estatística, os resultados divulgados refletem "uma revisão pouco expressiva" da variação em volume do PIB em 2021 (+0,2 pontos percentuais), sendo o deflator revisto em +0,4 pontos percentuais, o que se traduz numa revisão da variação nominal do PIB de +0,6 pontos percentuais.
Já a revisão em 2022 foi de 0,8 pontos percentuais na variação nominal do PIB, observando-se "uma revisão marginal" da variação em volume (+0,1 pontos percentuais) e mais expressiva do deflator (+0,7 pontos percentuais).
Em 2022, o PIB atingiu 242.300 milhões de euros, o que representou um crescimento nominal de 12,2%, a taxa mais elevada desde 1992, após o aumento de 7,7% registado em 2021 e a contração de 6,5% de 2020, devido aos efeitos adversos da pandemia na atividade económica.
"O expressivo crescimento nominal do PIB ocorreu num contexto de aceleração dos preços, com o deflator do PIB a aumentar 5,0% (1,9% em 2021)", explica o INE.
Em termos reais, o PIB aumentou 6,8% (5,7% em 2021), tendo todas as principais componentes da despesa aumentado "significativamente, destacando-se as exportações de serviços com um crescimento de 40,8% em volume (56,9% em valor), tendo o investimento aumentado de forma moderada (3,5% em volume)".
No ano passado, o Valor Acrescentado Bruto (VAB) aumentou 12,1% em termos nominais e 6,5% em volume, após variações de 7,0% e 5,5%, respetivamente, em 2021.
O INE destaca os ramos do alojamento e restauração, os transportes e armazenagem e os outros serviços, que apresentaram as taxas de crescimentos em volume mais intensas (50,0%, 20,4% e 13,0%, respetivamente).
Já o rendimento nacional bruto (RNB) aumentou 11,7% em 2022, após um aumento de 8,4% em 2021 e a taxa de poupança das famílias decresceu para 6,5%, menos 4,1 pontos percentuais do que no ano anterior, "refletindo o expressivo aumento do consumo privado".
A necessidade de financiamento da economia atingiu 0,4% do PIB, o que representa um agravamento do saldo em 1,0 ponto percentual face ao ano anterior.