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Incêndio em Gondomar e Valongo obriga a combate por meios aéreos
O incêndio que lavra desde as 11 horas deste sábado nos concelhos de Gondomar e Valongo e está a colocar em perigo habitações e armazéns fabris vai ser combatido com meios aéreos, indicaram à Lusa fontes da Protecção Civil e das autarquias.
Meios aéreos vão juntar-se aos homens e veículos das corporações de bombeiros que combatem o incêndio que lavra desde as 11 horas deste sábado nos concelhos de Gondomar e Valongo.
Em causa um incêndio que deflagrou na Serra de Santa Justa, no concelho de Valongo, e que alastrou ao concelho vizinho de Gondomar, onde, mais exactamente em São Pedro da Cova, está a pôr em perigo algumas habitações e a zona industrial Mimosas.
Em declarações à agência Lusa, o presidente da Câmara de Gondomar, Marco Martins, confirmou a vinda de um helicóptero para o local e avançou que "eventuais planos de evacuação estão preparados".
"Esperemos que seja a ultima hipótese, mas, a ser necessário retirar pessoas de casa e acomodá-las, a câmara tem um plano preparado e assegurará o que for necessário", disse o autarca de Gondomar.
Também o presidente da Câmara de Valongo, José Manuel Ribeiro, descreveu "um dia de combate às chamas muito duro" e fez um apelo público com vista ao auxílio.
"São necessários meios aéreos no terreno. Há aqui zonas complicadas", referiu o presidente da Câmara de Valongo.
Já de acordo com o comandante dos Bombeiros Voluntários de São Pedro da Cova, Romero Gandra, estão duas frentes activas que lavram "com grande intensidade", disse o responsável, acrescentando que dois bombeiros ficaram feridos sem gravidade.
"É um incêndio que evolui rapidamente influenciado pelo vento e com dificuldades de acesso nas zonas de florestação", referiu o comandante.
No terreno estão 173 homens e 51 veículos de várias corporações de bombeiros.