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IL alerta para risco de "disrupção" da atividade económica e pede "nova abordagem"

Para o Iniciativa Liberal, "não vale a pena insistir em medidas de grande restrição" porque isso "não é eficaz nem útil nesta fase". Os liberais consideram que deve apostar-se na "autoresponsabilização", no reforço da vacinação e "não prescindir da atividade económica e dos serviços essenciais".

Lusa
05 de Janeiro de 2022 às 15:05
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O Iniciativa Liberal alertou esta quarta-feira para o risco de "disrupção da atividade económica e escolar" com os epidemiologistas a avançarem que, num pior cenário, Portugal terá 12% da população em isolamento devido à covid-19. Segundo os liberais, é preciso uma "nova abordagem" para uma "nova fase" de responsabilização individual.

"É preciso olhar para a economia e para as escolas. Os especialistas alertam que 4 a 12% dos portugueses estarão em isolamento. Isso traz uma possibilidade de disrupção da atividade económica e de disrupção da atividade escolar", referiu Rui Rocha, membro da comissão executiva da IL e cabeça de lista por Braga, em reação à reunião do Infarmed.

Rui Rocha considera que "as escolas têm sido muito prejudicadas pela gestão feita pelo Governo, com interrupções longas e incapacidade de resposta", e que "as próximas semanas podem trazer mais dificuldades". No entanto, sublinhou, não se deve "prescindir da atividade económica e dos serviços essenciais".

Para o IL, "é preciso uma nova abordagem para endereçar as questões que se colocam". "Desde logo, temos que ter melhor informação, mais credível e mais disponível, para podermos gerir adequadamente", disse, acrescentando que essa "nova abordagem" deve estender-se também aos "serviços de primeira linha", com hospitais e linhas de saúde.

"Não podemos continuar a afogar os profissionais de saúde em processos administrativos e processos que não geram utilidade, porque não é possível rastrear o número de casos que lhes chegam e estamos a prejudicar o serviço que é dado a quem dele precisa", frisou.

Além disso, considera que "é preciso alterar as regras de isolamento e quarentena". "Não podemos ter o país parado, impedido de exercer direitos fundamentais [como o voto], nem as escolas mais prejudicadas. Temos de olhar para as regras de isolamento e quarentena, e definir novas abordagens", destacou o liberal, apelando ainda a um reforço da vacinação contra a covid-19.

"É importante agora também focar na autoresponsabilização. Não vale a pena insistir em medidas de grande restrição. Isso já não é eficaz nem útil nesta fase. O que é preciso é, face a algumas medidas básicas, ter uma grande confiança na responsabilidade dos portugueses e do seu comportamento", concluiu.
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