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Há um terceiro nome a sair do radar para dirigir o FBI
Ao contrário do que disse quando demitiu James Comey, está difícil para o presidente norte-americano conseguir um novo director-geral para o FBI.
O ex-senador norte-americano Joe Lieberman enviou uma carta ao presidente Donald Trump, dizendo não estar disponível para dirigir o FBI devido a conflitos de interesse, avançou o The Wall Street Journal.
Lieberman referiu a Trump o seu trabalho numa firma de advocacia liderada por Marc Kasowitz – que foi escolhido pelo presidente dos EUA como seu advogado privado na qualidade de conselheiro especial a respeito das suas alegadas relações com os russos durante a campanha presidencial.
Atendedo ao papel de Kasowitz, Lieberman não deverá poder participar na investigação às ligações russas durante um período de dois anos – a menos que haja uma autorização especial por parte do Departamento da Justiça, comentou à Reuters uma professora de Ética Jurífica, Kathleen Clark.
Este é o terceiro revés de Trump na sua escolha de quem irá segurar as rédeas do FBI. No passado dia 16 de Maio, o senador republicano John Cornyn tinha também recusado o convite endereçado pela Casa Branca para dirigir o Departamento Federal de Investigação.
Donald Trump está assim a ter dificuldades em encontrar um novo director para o FBI, depois de a 9 de Maio ter demitido James B. Comey do cargo.
Quando o presidente norte-americano demitiu James Comey, afirmou que o iria substituir "por alguém que vai fazer um trabalho muito melhor" e "recuperar o espírito e prestígio do FBI".
Aquando desta destituição, o FBI encontrava-se em plena investigação daquela agência a possíveis ligações entre a campanha presidencial de Trump e Moscovo.
John Cornyn, senador pelo Estado do Texas, foi quem deu o segundo "não" ao presidente norte-americano, que, ao contrário do que pensou e disse, não está a ter um caminho fácil na substituição de Comey.
Um outro republicano, Trey Gowdy, membro da Câmara dos Representantes pelo Estado da Carolina do Sul, tinha já referido a 15 de Maio que não estaria na corrida ao cargo – isto depois de ter sido referido como potencial candidato.
O novo chefe do FBI, recorde-se, precisa depois de ser confirmado pelo Senado.