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Greve na Segurança Social encerra alguns serviços

A greve da Segurança Social, convocada a propósito da intenção de redução de 697 trabalhadores, levou esta quinta-feira ao encerramento de alguns serviços de atendimento, de acordo com a informação divulgada pelos sindicatos.

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Em comunicado, a Frente Comum afirma que estão encerrados os serviços de atendimento ao público da Miguel Bombarda, no Porto, da Maia, da Póvoa do Varzim, de Paredes, de Viana do Castelo, de Leiria, de Viseu, de Caldas da Rainha, e de Óbidos.

 

Em Lisboa, "o serviço de atendimento ao público do Areeiro está a ser assegurado por chefias e por trabalhadores desempregados", enquanto os serviços locais de Vila Franca de Xira, Almada e da Moita estão encerrados, tal como o atendimento do centro distrital de Setúbal ou do Centro Nacional de Pensões, segundo acrescenta o Sindicato de Trabalhadores em Funções Públicas do Sul a Açores.

 

A Frente Comum diz que a greve está a ter uma adesão de 70% a 80%. Questionado pelo Negócios, o Instituto da Segurança Social não apresenta, para já, um balanço.

 

A greve convocada por sindicatos da CGTP e da UGT é um protesto contra o processo de requalificação iniciado pelo Instituto da Segurança Social, que tem como objectivo reduzir 697 trabalhadores, entre profissionais mais especializados (como educadores de infância) e assistentes operacionais.

 

Na requalificação, os trabalhadores passam a receber 60% do salário, com o limite de 1.258 euros por mês. Ao longo deste primeiro ano, deverão ter formação e podem ser colocados noutro posto de trabalho da Função Pública.

 

Caso não haja recolocação, a partir do segundo ano, os funcionários que tiveram vínculo de nomeação (o que na maioria dos casos aconteceu até 2009) passam a receber 40% do salário, com o limite máximo de 838 euros. Os funcionários que nunca tiveram vínculo de nomeação podem ser despedidos após um ano na requalificação.

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