Notícia
Greve geral convocada para hoje na Grécia
Os sindicatos gregos do partido comunista e da esquerda radical convocaram para hoje uma greve geral para protestar contra as medidas de austeridade anunciadas pelo governo socialista de Georges Papandreu.
17 de Dezembro de 2009 às 08:57
Os sindicatos gregos do partido comunista e da esquerda radical convocaram para hoje uma greve geral para protestar contra as medidas de austeridade anunciadas pelo governo socialista de Georges Papandreu.
A acção de protesto conta também com o apoio dos sindicatos independentes da educação secundária (OLME) e da União dos Jornalistas de Atenas (ESYEA).
Mais de 60 concentrações de grevistas estão previstas nas principais cidades do país, que poderá ficar privado, por exemplo, da emissão de jornais pelas televisões e rádios, bem como dos serviços da agência noticiosa grega ANA.
As duas grandes confederações sindicais gregas, a GSEE (600 mil aderentes), do sector privado, e a ADEDY (200 mil membros), da função pública, ambas dirigidas por socialistas, não quiseram associar-se ao protesto.
Pressionado pelos mercados e pelos parceiros europeus, o governo de Papandreu, no poder desde 04 de Outubro, anunciou segunda-feira um primeiro pacote de medidas que incluem um tratamento de austeridade para a função pública, nomeadamente uma redução de 10 por cento das despesas, o congelamento dos salários de base acima dos 2000 euros e um travão de novas contratações em 2010.
Ontem, o ministro grego das Finanças, George Papaconstantinou (na foto), afirmou que a Grécia vai reduzir o seu défice orçamental de 2010 em quatro pontos percentuais, mais do que a meta anteriormente definida. Este novo objectivo inclui-se nos novos planos de redução dos custos operacionais do governo.
A acção de protesto conta também com o apoio dos sindicatos independentes da educação secundária (OLME) e da União dos Jornalistas de Atenas (ESYEA).
As duas grandes confederações sindicais gregas, a GSEE (600 mil aderentes), do sector privado, e a ADEDY (200 mil membros), da função pública, ambas dirigidas por socialistas, não quiseram associar-se ao protesto.
Pressionado pelos mercados e pelos parceiros europeus, o governo de Papandreu, no poder desde 04 de Outubro, anunciou segunda-feira um primeiro pacote de medidas que incluem um tratamento de austeridade para a função pública, nomeadamente uma redução de 10 por cento das despesas, o congelamento dos salários de base acima dos 2000 euros e um travão de novas contratações em 2010.
Ontem, o ministro grego das Finanças, George Papaconstantinou (na foto), afirmou que a Grécia vai reduzir o seu défice orçamental de 2010 em quatro pontos percentuais, mais do que a meta anteriormente definida. Este novo objectivo inclui-se nos novos planos de redução dos custos operacionais do governo.