Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia

Governo vai usar poderes especiais para controlar despesa e evitar défice excessivo

O Executivo português anunciou hoje que, apesar da aprovação no Parlamento da Lei das Finanças Regionais com os votos favoráveis da oposição, irá usar os mecanismos especiais que a lei lhe confere para equilibrar as finanças públicas. Em entrevista à CNN, Teixeira dos Santos, reafirma que os mercados estão a exagerar.

05 de Fevereiro de 2010 às 19:33
  • ...
O Executivo português anunciou hoje que, apesar da aprovação no Parlamento da Lei das Finanças Regionais com os votos favoráveis da oposição, irá usar os mecanismos especiais que a lei lhe confere para equilibrar as finanças públicas. Em entrevista à CNN, Teixeira dos Santos, reafirma que os mercados estão a exagerar.

"Vou usar os poderes que a lei dá ao Governo para controlar a despesa e para evitar o défice excessivo", disse hoje Fernando Teixeira dos Santos, ministro das Finanças, numa entrevista concedida a Richard Quest, do canal televisivo norte-americano CNN.

O governante salientou "o período de consolidação [orçamental] histórica" entre 2005 e 2008, durante o qual o défice passou de 6,1 por cento para 2,6% - cumprindo o Plano de Estabilidade e Crescimento (PEC).

"Vamos fazê-lo novamente", garantiu o ministro das Finanças, que tinha sido questionado se fazia sentido a oposição ter aprovado hoje a lei que reforça os gastos das Regiões Autónomas.

"Foi isso que lhes dissemos [aos partidos da oposição]", respondeu, prometendo que irá usar os poderes especiais que constam da lei para prosseguir o plano de consolidação orçamental até 2013.

Teixeira dos Santos comentou também a escalada do risco da dívida pública portuguesa nos últimos dias e a forte queda bolsista da praça nacional, considerando que "os mercados estão a exagerar", e afastando as semelhanças que têm sido atribuídas às economias portuguesa, grega e espanhola.

O principal índice da bolsa portuguesa, o PSI 20, desvalorizou quase 7,5% na semana que hoje encerrou, sendo superado a nível mundial apenas pelas quedas de 7,7 por cento em Madrid e de 8% em Atenas.

Ver comentários
Outras Notícias
Publicidade
C•Studio