Notícia
Governo vai contratar quase 800 médicos
Um quarto das vagas destina-se à especialidade de medicina geral e familiar. A seguir, o maior número de vagas é disponibilizado para as especialidades de medicina interna, ginecologia e obstetrícia e anestesiologia, que são das mais carenciadas.
21 de Junho de 2012 às 14:40
O Ministério da Saúde abriu um concurso para quase 800 vagas a serem preenchidas por médicos em instituições espalhadas ao longo do país, das quais 200 na área de medicina geral e familiar.
De acordo com um despacho publicado no Diário da República na noite de quarta-feira, citado pela Lusa, estes estabelecimentos com carência de médicos já haviam sido identificados noutro despacho, o qual continha "incorrecções relativas a dotações por estabelecimento", pelo que foi agora substituído.
Em relação à medicina geral e familiar, o maior número de vagas (74) foi aberto para a zona do Algarve, seguindo-se a Administração Regional de Saúde (ARS) de Lisboa e Vale do Tejo (37) e ARS do Norte (34). Neste concurso foram ainda abertas 19 vagas para a especialidade de saúde pública, distribuídas por sete instituições.
Serão também recrutados 560 profissionais para outras especialidades espalhadas por instituições de saúde de Norte a Sul do País. Os especialistas mais procurados são os de medicina interna (58), ginecologia e obstetrícia (50) e anestesiologia (48).
Estão igualmente por preencher vagas para anatomia patológica (seis), cardiologia (28), cirurgia geral (31), cirurgia pediátrica (três), cirurgia plástica e reconstrutiva (seis), cirurgia vascular (sete), dermatovenereologia (18), endocrinologia (três), estomatologia (um), gastroenterologia (16), hematologia clinica (seis) e inumo-alergologia (dois).
Foram ainda abertas vagas para infeciologia (três), imuno-hemoterapia (quatro), medicina física e de reabilitação (19), nefrologia (seis), neurocirurgia (cinco), neurologia (16), neurorradiologia (cinco), oftalmologia (27), oncologia médica (13), otorrinolaringologia (22), ortopedia (36), patologia clínica (quatro), pediatria (33), pedopsiquiatria (cinco), pneumologia (12), psiquiatria (21), radiologia (24), reumatologia (cinco) e urologia (21).
Médicos internos ajudam a colmatar falta de médicos
De acordo com Inventário de Pessoal do Sector da Saúde, ontem publicado pela Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), trabalham nos serviços de saúde públicos 25.451 médicos, dos quais 6.728 no internato médico.
O levantamento do pessoal mostra que há falta de médicos em várias especialidades, nomeadamente em medicina geral e familiar. A carência de pessoal nesta especialidade já foi aliás sublinhada pelo próprio ministro da Saúde que admite ainda continuar a recorrer a médicos estrangeiros para preencher lugares vazios nos centros de saúde, por falta de oferta.
A abertura deste concurso segue-se ao anúncio da contratação de mais de 2,5 milhões de horas a médicos tarefeiros o que, segundo os sindicatos, corresponde ao trabalho de 1.663 médicos. Esta decisão, que o ministro já disse acontecer todos os anos, juntamente com o impasse na negociação das grelhas salariais, levou à convocatória de uma greve de dois dias – 11 e 12 de Julho – pelos médicos.
De acordo com um despacho publicado no Diário da República na noite de quarta-feira, citado pela Lusa, estes estabelecimentos com carência de médicos já haviam sido identificados noutro despacho, o qual continha "incorrecções relativas a dotações por estabelecimento", pelo que foi agora substituído.
Serão também recrutados 560 profissionais para outras especialidades espalhadas por instituições de saúde de Norte a Sul do País. Os especialistas mais procurados são os de medicina interna (58), ginecologia e obstetrícia (50) e anestesiologia (48).
Estão igualmente por preencher vagas para anatomia patológica (seis), cardiologia (28), cirurgia geral (31), cirurgia pediátrica (três), cirurgia plástica e reconstrutiva (seis), cirurgia vascular (sete), dermatovenereologia (18), endocrinologia (três), estomatologia (um), gastroenterologia (16), hematologia clinica (seis) e inumo-alergologia (dois).
Foram ainda abertas vagas para infeciologia (três), imuno-hemoterapia (quatro), medicina física e de reabilitação (19), nefrologia (seis), neurocirurgia (cinco), neurologia (16), neurorradiologia (cinco), oftalmologia (27), oncologia médica (13), otorrinolaringologia (22), ortopedia (36), patologia clínica (quatro), pediatria (33), pedopsiquiatria (cinco), pneumologia (12), psiquiatria (21), radiologia (24), reumatologia (cinco) e urologia (21).
Médicos internos ajudam a colmatar falta de médicos
De acordo com Inventário de Pessoal do Sector da Saúde, ontem publicado pela Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), trabalham nos serviços de saúde públicos 25.451 médicos, dos quais 6.728 no internato médico.
O levantamento do pessoal mostra que há falta de médicos em várias especialidades, nomeadamente em medicina geral e familiar. A carência de pessoal nesta especialidade já foi aliás sublinhada pelo próprio ministro da Saúde que admite ainda continuar a recorrer a médicos estrangeiros para preencher lugares vazios nos centros de saúde, por falta de oferta.
A abertura deste concurso segue-se ao anúncio da contratação de mais de 2,5 milhões de horas a médicos tarefeiros o que, segundo os sindicatos, corresponde ao trabalho de 1.663 médicos. Esta decisão, que o ministro já disse acontecer todos os anos, juntamente com o impasse na negociação das grelhas salariais, levou à convocatória de uma greve de dois dias – 11 e 12 de Julho – pelos médicos.