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Governo garante projecto de turismo para gerar emprego em Castelo de Paiva

O Governo vai implementar um projecto turístico em Castelo de Paiva, depois do encerramento da fábrica C&J Clarks naquela região, que pôs em risco 588 postos de trabalho, disse o ministro da Economia Carlos Tavares.

11 de Fevereiro de 2003 às 14:32
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O Governo vai implementar um projecto turístico em Castelo de Paiva, depois do encerramento da fábrica C&J Clarks naquela região, que pôs em risco 588 postos de trabalho, disse o ministro da Economia Carlos Tavares.

«A solução para Castelo de Paiva vai passar pelo sector do turismo», disse Carlos Tavares na comissão de Economia e Finanças depois do requerimento do Partido Comunista, que pediu a audição do ministro sobre a deslocalização de empresas estrangeiras em Portugal.

A Agência Portuguesa para o Investimento (API) vai coordenar os investimentos do novo projecto em Castelo de Paiva. Segundo Pais Antunes, secretário de Estado do Trabalho, o objectivo do Governo é garantir, dentro de 1 ano e meio a dois anos, emprego a dois terços dos trabalhadores afectados pelo encerramento da multinacional britânica.

Para o ministro da economia não é claro que a permanência da Clarks seria benéfica para o sector do calçado em Portugal. «Não sei se este é o tipo de modelo (de investimento) em que estamos interessados», assegurou Carlos Tavares, lembrando que o modelo utilizado na produção da Clarks está ultrapassado e não seguia as inovações das congéneres europeias.

A Clarks «cumpriu as obrigações que tinha perante o Estado», garantiu Tavares, que pretende «criar condições para que as empresas queiram estar cá (em Portugal)».

Para concretizar este objectivo de fixar as empresas estrangeiras no nosso país o ministro lembra a redução da tributação e o aumento da confiança em relação a condições micro e macro económicas.

Para Tavares não há necessidade de injectar mais investimento público para melhorar o crescimento da economia.

Acrescentando que Portugal «não tem de se envergonhar na captação dos bons investimentos estrangeiros», Carlos Tavares lembrou as 17 razões invocadas para os estrangeiros investirem em Portugal.

No âmbito deste objectivos a nova lei concorrência vai passar a fiscalizar o comportamento das entidades públicas.

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