Notícia
Governo francês quer controlar agências de "rating"
A ministra da Economia francesa, Christine Lagarde, defendeu hoje um maior controlo das agências de notação e anunciou medidas para garantir que "respeitem as regras deontológicas".
03 de Maio de 2010 às 10:20
A ministra da Economia francesa, Christine Lagarde, defendeu hoje um maior controlo das agências de notação e anunciou medidas para garantir que "respeitem as regras deontológicas".
"Nos próximos dias, vou publicar os documentos necessários para autorizar a Autoridade dos mercados financeiros, que é uma espécie de polícia da bolsa, a controlar as agências de notação e a verificar, em particular, que respeitem as regras deontológicas", disse Lagarde.
"É preciso um maior controlo sem dúvida, assegurar que elas respeitam as regras", frisou a ministra francesa à rádio Europe 1, citada pela agência France Presse.
"Não se reduz [a notação] de um país nas condições em que a sua notação foi reduzida, quinze minutos antes do fecho [dos mercados] para precipitar as compras ou vendas", acrescentou, referindo-se implicitamente ao caso espanhol.
O papel das três grandes agências de notação, Standard & Poor's (SP), Moody's e Fitch, já tinha sido alvo de críticas por parte do Fundo Monetário Internacional (FMI), da Comissão Europeia e de vários governos europeus, incluindo o português, depois de a diminuição do " rating " de países como a Grécia, Portugal e Espanha ter gerado quedas abissais nos mercados na semana passada.
"Nos próximos dias, vou publicar os documentos necessários para autorizar a Autoridade dos mercados financeiros, que é uma espécie de polícia da bolsa, a controlar as agências de notação e a verificar, em particular, que respeitem as regras deontológicas", disse Lagarde.
"Não se reduz [a notação] de um país nas condições em que a sua notação foi reduzida, quinze minutos antes do fecho [dos mercados] para precipitar as compras ou vendas", acrescentou, referindo-se implicitamente ao caso espanhol.
O papel das três grandes agências de notação, Standard & Poor's (SP), Moody's e Fitch, já tinha sido alvo de críticas por parte do Fundo Monetário Internacional (FMI), da Comissão Europeia e de vários governos europeus, incluindo o português, depois de a diminuição do " rating " de países como a Grécia, Portugal e Espanha ter gerado quedas abissais nos mercados na semana passada.