Notícia
Governo disponível para alargar linhas de crédito
"Podemos ir bem mais longe" no apoio ao investimento português em Angola. A ideia foi defendida ontem pelo secretário de Estado do Tesouro e Finanças na sessão de abertura da conferência da Câmara de Comércio e Indústria Portugal-Angola (CCIPA).
"Podemos ir bem mais longe" no apoio ao investimento português em Angola. A ideia foi defendida ontem pelo secretário de Estado do Tesouro e Finanças na sessão de abertura da conferência da Câmara de Comércio e Indústria Portugal-Angola (CCIPA).
Carlos Costa Pina garantiu que tendo em conta o facto de se terem "praticamente esgotado as duas linhas de crédito" – que obrigam a que pelo menos 550 milhões de euros de investimento português em Angola estejam congelados – o Governo português "reitera a sua disponibilidade para a analisar todas as alternativas para aprofundar a capacidade de apoio de linhas de crédito ou outros instrumentos".
Em declarações ao Jornal de Negócios, o governante explicou que face ao crescente interesse dos empresários portugueses em investirem em Angola, "faz sentido alargar as actuais linhas de crédito e estudar alternativas".
À espera de "luz verde" continua a linha de crédito de cerca de 500 milhões de euros que o Governo previa ter aprovado até ao final de 2007, destinada a apoiar projectos na área da investigação científica e das novas tecnologias. Carlos Costa Pina reconhece o atraso, mas justifica-o com questões técnicas relacionadas com o tipo de garantia que lhe está associada - petróleo.