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Governo cria Sociedade Financeira para o Desenvolvimento

O Conselho de Ministros aprovou a resolução que constitui um grupo de trabalho cujo objectivo é criar a Sociedade Financeira para o Desenvolvimento. A SOFID terá por finalidade a concessão de crédito «em condições muito especiais» para o sector privado em

29 de Dezembro de 2005 às 14:23
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O Conselho de Ministros aprovou a resolução que constitui um grupo de trabalho cujo objectivo é criar a Sociedade Financeira para o Desenvolvimento. A SOFID terá por finalidade a concessão de crédito «em condições muito especiais» para o sector privado empresarial, de acordo com o comunicado da Presidência do Conselho de Ministros.

A nova instituição financeira contará com o Estado como accionista maioritário e terá como missão central promover a dinamização das economias beneficiárias da Ajuda Pública ao Desenvolvimento (APD), tal como o Jornal de Negócios já tinha noticiado na edição de segunda-feira.

A SOFID «terá por finalidade a concessão de crédito em condições muito especiais para o sector privado empresarial, com vista ao investimento nos países em vias de desenvolvimento, nomeadamente, os que são beneficiários da Ajuda Pública ao Desenvolvimento (APD) portuguesa», lê-se no comunicado enviado hoje após a reunião do Conselho de Ministros.

O grupo de trabalho cuja constituição foi agora aprovada será constituído por um presidente e por um representante de cada um dos Ministérios dos Negócios Estrangeiros, das Finanças e da Administração Pública e da Economia e da Inovação, bem como por um representante dos bancos portugueses.

A nova sociedade «virá colocar Portugal numa situação competitiva igualitária para com os países que já possuem estas instituições financeiras e permitir a sua integração no grupo de European Development Finance Institutions, criando deste modo as condições para a mobilização de fontes de financiamento para o desenvolvimento já disponíveis», acrescenta a mesma fonte.

A SOFID irá fornecer crédito de exploração, capital de risco e garantias de crédito às empresas portuguesas e irá assumir-se como parceira da Comissão Europeia e do Banco Europeu de Investimentos, segundo o Jornal de Negócios.

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